sábado, 31 de março de 2012

Gengibre Cristalizado

Gengibre cristalizado saudável, prático e muito saboroso-2
Gengibre cristalizado: saudável, prático e muito saboroso



O gengibre é um dos produtos naturais mais saudáveis que existem, não é a toa que é muito consumido desde os tempos antigos.

O gengibre é realmente muito benéfico para a saúde, só que é difícil de consumir o gengibre puro, por isso existem algumas receitas boas que tem o gengibre como ingrediente principal, e hoje você vai aprender como preparar o gengibre cristalizado, uma forma muito saborosa para consumir essa raiz.

Benefícios do gengibre cristalizado

Existem vários benefícios proporcionados por essa raiz, mas o gengibre cristalizado é ideal para o tratar problemas digestivos, náuseas, gripes, além disso, o gengibre cristalizado ajuda a melhorar a saúde do coração e a saúde arterial, pode estimular circulação sanguínea e fortalecer o sistema imunológico.

Você consegue todos esses benefícios simplesmente comendo essa receita deliciosa.

Como preparar o gengibre cristalizado

Ingredientes

300 gramas de gengibre descascado
2 xícaras de açúcar, mel ou açúcar mascavo (de preferência)
1 colher de sopa de água

Preparação

Comece cortando o gengibre em fatias finas, depois ligue o fogo e coloque uma colher de sopa de água em uma panela. Se a água não cobre toda a superfície, você pode adicionar um pouco mais.

Gengibre cristalizado saudável, prático e muito saboroso-1

Gengibre cristalizado saudável, prático e muito saboroso-1

Misture as fatias de gengibre com o açúcar, mel ou o açúcar mascavo e despejar esta mistura na panela.

À medida que o açúcar for derretendo, reduza o fogo para seu nível mais baixo e deixe cozinhar por cerca de uma hora, mexendo de vez em quando para evitar que se formem caroços.

Quando o açúcar virar um caramelo e começar a ferver, remova o a panela do fogo e agite bem para separar os pedaços de gengibre.

Despeja tudo em uma bandeja e espalhe as fatias para secar.

Depois que esfriar, basta armazená-lo em um recipiente hermético. Essa receita dura até 1 mês, então consuma-o antes de estragar.

Gengibre cristalizado saudável, prático e muito saboroso
Note-se que, durante este processo, o gengibre pode reduzir um pouco, então no final geralmente só restam cerca de 180 gramas de gengibre cristalizado, mas isso é o suficiente para consumir de vez em quando para tonificar o corpo e estimular o sistema imunológico.
Fonte -  http://alimentossaudaveis.net/gengibre-cristalizado-saudavel-pratico-e-muito-saboroso/





Curiosidade:  Hoje, comemora-se :

  1. Dia do Espiritualismo Moderno
  2. Dia da Saúde e Nutrição
  3. Dia da Integração Nacional


sexta-feira, 30 de março de 2012

Rubem Alves




...Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.






Nome:
Rubem Alves
Nascimento:
15/09/1933
Natural:
Boa Esperança - MG

Rubem Alves

"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."

Rubem Alves
 nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".

A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas.

No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano  de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.

Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.

Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.

Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.

De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).

Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.

Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.

No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.

É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".

Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.

No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise.

Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da  "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.

Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos.

Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza.

Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.

O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.

releituras.com













quinta-feira, 29 de março de 2012

Nhoque de Espinafre

Nhoque de espinafre
Nhoque de espinafre: para comer sem culpa



Ingredientes:

. 1/2 xícara de ricota fresca (100 g)
. 1 gema
. 1/2 xícara de farinha de trigo
. 2 batatas cozidas e amassadas
. 1 maço de espinafre cozido1
. Sal e pimenta-do-reino a gosto

Molho:
. 1/4 de xícara de azeite
. 2 latas de tomate pelado
. Sal e pimenta-do-reino a gosto

Para polvilhar:
. 1/2 xícara de parmesão ralado
Modo de preparo:

Numa tigela, misture a ricota, a gema, a farinha e a batata. Pique o espinafre e junte à massa. Ponha sal, pimenta e misture bem. Ferva 5 litros de água. Retire colheres (chá) da massa, passe na farinha de trigo e cozinhe o nhoque em pequenas porções até subir à superfície. Retire com a escumadeira.

Molho: Aqueça o azeite e junte o tomate. Ferva por cinco minutos. Amasse o tomate e tempere com sal e pimenta. Sirva com o nhoque e o queijo.

Foto: Eduardo Delfim
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 6
Dificuldade: Médio
Calorias: 300
Fonte-mdemulher.abril.com.br

Curitiba-PR

Aniversário da cidade - 29 de março.

bandeira Paraná
Bandeira do Paraná
A qualidade de vida oferecida pela capital paranaense faz de Curitiba um destino repleto de facilidades e atrações para os turistas. O bem-estar dos moradores é convertido em excelentes serviços para os visitantes, que encontram hotéis confortáveis, bons restaurantes, intensa agenda cultural e mobilidade de sobra para conhecer os cartões-postais, sempre emoldurados por bosques e praças. A sinalização eficiente e os meios de transportes modernos garantem circular por belas e inusitadas construções, como o Teatro Ópera de Arame, o Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemeyer, além dos parques, como o Barigüi, ponto de encontro de famílias e atletas nos finais de semana.

Rua XV de Novembro: Ponto de encontro de moradores e turistas -
Rua XV de Novembro: Ponto de encontro de moradores e turistas - Foto: Christian Knepper (Embratur)
Restaurantes de Santa Felicidade capricham nos rodízios repletos de massa, frango e polenta frita
Apesar dos aspectos futuristas que envolvem a capital paranaense, Curitiba guarda muitas características de cidades do interior - influência das imigrantes europeus, que ainda hoje mantém suas raízes.

Dos italianos foram herdadas as animadas cantinas do bairro de Santa Felicidade que capricham nos rodízios repletos de massa, frango e polenta frita. Já os poloneses marcam presença com as pequenas docerias; enquanto os ucranianos enchem de charme a feirinha de artesanato com seus ovos pintados à mão. Uma circulada pelo calçadão da rua XV de Novembro - ou Rua das Flores - permite ver de perto o mix de culturas. Por lá estão o comércio, os artistas de rua, os cinemas e os teatros, além das cafeterias com mesas ar livre onde todos os sotaques se encontram.

Nem tudo, porém, é perfeito na capital - chuva e baixas temperaturas fazem parte da paisagem curitibana em qualquer época do ano. Entretanto, vale a pena deixar os detalhes climáticos de lado nos meses de março e dezembro, especialmente. No primeiro semestre, o destaque do calendário é o Festival de Teatro, que atrai diretores e atores conceituados de todo o país, além de exibir peças em diversos pontos da cidade. Já no final do ano, o Natal Encantado oferece um emocionante espetáculo na iluminada fachada do Palácio Avenida - um programão para crianças e adultos.
.feriasbrasil.com.b

Salvador-BA

Aniversario da cidade - 29 de março

bandeira Bahia
Bandeira da Bahia
A mistura de raças, culturas e credos, que recebeu doses generosas de alegria e sincretismo, conferiu a Salvador um astral único e arretado que atrai brasileiros e estrangeiros o ano inteiro. É no verão, entretanto, que a capital baiana ganha ainda mais brilho, com as festas populares que arrastam multidões atrás de imagens religiosas e, claro, dos trios elétricos. De dezembro até o Carnaval, são muitos os homenageados – do Senhor do Bonfim ao Rei Momo. Fiéis e foliões agradecem!

Lavagem do Bonfim: Baianas se enfeitam para a grande festa<br>
Lavagem do Bonfim: Baianas se enfeitam para a grande festa
Foto: Rita Barreto - Bahiatursa
Primeira capital do Brasil, Salvador reúne o presente e o passado em perfeita harmonia e, levando-se em conta a topografia da cidade - dividida em Alta e Baixa – fica fácil mapeá-la e vislumbrar os atrativos escancarados em cada esquina.

É na parte alta que fica o colorido Pelourinho, bairro histórico e tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Em suas ruas e vielas estão centenas de casarões dos séculos 17 e 18 que abrigam de museus a terreiros de candomblé, além de templos católicos que atraem estudiosos do mundo todo – é o caso da igreja de São Francisco, considerada a obra barroca mais rica do país.

Rio Vermelho reúne as baianas e os acarajés mais famosos da cidade
Para chegar à parte baixa de cidade é preciso entrar, literalmente, em um dos cartões-postais de Salvador: o Elevador Lacerda, que faz a ligação entre os dois pontos. Uma vez à beira-mar, explorar as praias é fundamental. Entre as urbanas, Pontal da Barra é a mais democrática e movimentada.

Afastadas do Centro, Itapuã, Stella Maris e Flamengo têm águas limpas e ambientes tranquilos. No meio do caminho, o bairro do Rio Vermelho reúne os boêmios e os fãs dos mais famosos acarajés de Salvador, preparados pelas baianas Dinha e Regina.

No quesito gastronomia, aliás, as ofertas vão muito além do bolinho recheado com vatapá e camarão seco. As receitas típicas, que mesclam com perfeição ingredientes indígenas, africanos e portugueses, levam à mesa delícias como bobó, moqueca e caruru, sempre perfumados pelo azeite-de-dendê.
No verão e o calor de 40 graus, Salvador é o destino ideal para os turistas que adoram praias quentes. Atraídos pela beleza natural, atrações religiosas, culturais, gastronômicas, e muito mais que a capital baiana oferece, Salvador é o destino preferido dos turistas de todo o Brasil.
.feriasbrasil.com.br

Pelourinho é o principal ponto turístico do centro histórico da cidade baiana, que conta com igrejas e sobrados coloniais e coloridos. A Igreja de São Francisco desperta a atenção do visitante, com seus quilos de ouro que enfeitam a igrejinha. Há dezenas e dezenas de capelas no centro baiano. Há também o Centro Cultural Solar do Ferrão, que agrega coleções de artes sacra, africana e popular, e a Fundação Casa de Jorge Amado, onde você pode conhecer mais sobre a vida do autor de Tieta do Agreste.
E o carnaval de Salvador é atração para milhares de turistas, que podem conferir trios elétricos nas ruas da cidade, ao som de artistas famosos.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Torta de Amendoim com Nutella

Torta de amendoim com Nutella®
Torta de amendoim com Nutella®: sabor que você não vai esquecer!




Ingredientes


. 150 g de flocos de aveia
. 150 g de pasta de amendoim (Amendocrem®)
. 2 colheres (sopa) de margarina
. 2 latas de leite condensado
. 4 ovos
. 2 latas de leite
. 250 g de pasta de amêndoas (Nutella®)
. 200 g de chocolate ao leite derretido

Modo de preparo

1. Prepare a massa: em uma tigela, misture a aveia, a pasta de amendoim e a margarina, até formar uma massa.

2. Forre o fundo de uma forma de 24 cm com fundo removível.

3. Faça o recheio: no liquidificador, bata o leite condensado, os ovos, o leite, a pasta de amêndoas e o chocolate derretido.

4. Despeje sobre a massa e asse no forno, preaquecido, a 200 °C durante aproximadamente 50 minutos. Deixe esfriar bem para servir

Fonte - mdemulher.abril.com.br
Foto: Ormuzd Alves
Tipo de prato: Sobremesa
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 12 porções
Dificuldade: Médio
Categoria: Torta doce
Calorias: 554 por porção




Curiosidade:  Hoje, comemora-se :


  1. Dia do Revisor
  2. Dia do Diagramador

terça-feira, 27 de março de 2012

Rachel também era gastrônoma...



A COZINHA SÓBRIA DE RACHEL 
DE QUEIROZ

Livro póstumo revela a paixão da escritora pela cozinha elementar do sertão

Rachel de Queiroz ficou conhecida pela literatura produzida a partir da fome. O quinze, seu romance mais notório, descreve a hecatombe provocada pela grande seca no sertão nordestino de 1915. Uma tragédia vivida pela própria escritora. Num dos momentos mais marcantes, um dos personagens envenena-se, tamanho desespero, ao comer mandioca crua, raiz que só perde seu letal ácido cianídrico processada pelo fogo para transformá-la, comumente, em farinha. Mas a escritora responsável pela renovação do regionalismo na literatura brasileira não era, como Josué de Castro, essencialmente uma cronista da escassez. Apaixonada pela cozinha do mesmo Sertão que nem sempre alimentava, Rachel de Queiroz (1910 - 2003), pouco antes de morrer, escreveu um belo e apaixonado tratado sobre a culinária sertaneja.

Rachel também era gastrônoma. E reclamava da pouca atenção dedicada pela intelectualidade brasileira à cozinha. “Uma literatura de que os grandes nomes do Brasil pouco cuidaram foi a que diz respeito à culinária, com exceção - e que exceção! - de Gilberto Freyre. Gilberto nobilitou o tema. Fugindo à clássica cozinha portuguesa adaptada e, principalmente, à obrigatória cozinha baiana. Verdade que ele tratava da maior rival da cozinha baiana, a de Pernambuco. E nesse Pernambuco incluam as cozinhas adjacentes, subindo até o Ceará”, discorre Rachel na apresentação do póstumo Não me deixes - suas histórias e sua cozinha, lançado pela Editora Arx. No livro com o nome da fazenda da família onde passou os primeiros anos, a imortal ensina receitas e apresenta a cozinha nordestina.

Pelas palavras de Rachel de Queiroz, a cozinha do sertão é como sua literatura: forte e generosa. É ainda uma cozinha simples, rústica, ancestral e, mais do que tudo, elementar. Sem recursos para os molhos exigentes de caras reduções de ingredientes, valoriza cada artigo de seu repertório na integridade. Uma cozinha pronta para seduzir pela sobriedade. “A carne cozida ou assada no espeto, acompanhada pelo pirão ou pela própria farinha, ainda é o alimento predileto do caboclo. Acrescente-se o feijão, base alimentícia para as populações pobres de todo o Brasil. Só não sei se o feijão foi trazido pelos portugueses ou se já era conhecido pelos índios. Devem existir estudos a respeito disso”, escreveu ela, lembrando que a alimentação básica sertaneja ainda traz muito da dieta primitiva indígena. Remete à carne moqueada dos índios respaldada por farinha, a guarnição que levava tudo à boca. Até as frutas.

“É dessa cozinha que pretendemos nos ocupar, trazendo seus pratos tradicionais que apresentam o aproveitamento do estilo português com os poucos recursos de que dispomos”, continuou Raquel, lembrando que também a cozinha sertaneja é, ao lado das influências indígena e africana, uma grande tropicalização da cozinha portuguesa. A cozinha do colonizador e dono da palavra final sobre o quê e como cozinhar nas casas.

Quando se fala em cozinha elementar, não se quer dizer resultados parcos. Ao contrário. É uma cozinha de poucos elementos. Que precisa, sobremaneira, valorizá-los. Rachel de Queiroz, no volume, escreve com paixão a respeito, lista e ensina receitas suculentas à base doglossário culinário sertanejo: a farinha, o feijão, o milho, o bode e o carneiro, o peru de festa, os patos, as caças, os peixes de rio e os doces de tacho. Além de bebidas nativas como a cajuína, um fermentado delicado de caju.

Digna de estante gourmet, a publicação explica a confecção de pratos cujos nomes trazem em si a invocação de festa: feijoada de peru; galinha de cabidela, “cheia”, recheada com seus miúdos, ou “à portuguesa”, com toucinho; pato com arroz, baião-de-dois, buchada...

Algumas fórmulas listadas são pouco ou nada práticas. Impensáveis para a rotina urbana de pouco espaço e tempo de dedicação à cozinha. Rachel de Queiroz chega mesmo a dar a fórmula de um autêntico queijo de coalho, integrante fundamental de seu paladar afetivo. “Quem conseguia ser o encarregado de apertar o queijo no cincho era sempre o vencedor de uma espécie de batalha campal entre irmãos e primos. Esse vitorioso adquiria o direito de comer as deliciosas aparas laterais do queijo que, confesso, ainda recordo com água na boca”, lembrou ela, ao lado de outros praparos da cozinha da fazenda Não me deixes que entraram irreversivelmente para seu afeto gustativo. Alguém ainda se habilita a fazer seu próprio queijo?

  Fonte - http://www2.uol.com.br/JC/sites/saborjc2007/rachel.html

Por Bruno Albertim

Foto: Alexandre Belém/JC Imagem





QUEIJO DE COALHO

Fórmula recolhida na fazenda “Não me deixes”

Para um pote grande de leite, de boca bem larga, com capacidade para cerca de cinqüenta litros, uma xícara de soro com coalho. Deixa coalhar até marejar o soro em cima. Quando chorar, quebra-se a coalhada rapidamente, cobre-se e deixa-se dez minutos repousando.

Então, com uma cuinha, vai-se colhendo o soro, com cuidado, sem apertar muito a coalhada. Apanha-se o soro até dar meia lata de querosene (mais ou menos dez litros). Leva-se o soro ao fogo, mexendo sempre para não queimar. Quando subir a fervura, começa-se a apanhar a espuma, que depois vai ser posta num saco, onde ficará até o dia seguinte, e então leva uma mão cheia de sal. Assim é feita a nata salgada.

Voltando ao queijo. Quando acabar a espuma, despeja-se o soro fervendo de uma vez na coalhada, que deve ter sido quebrada de novo, rapidamente.

Cobre-se a coalhada e deixa cozinhar por quinze minutos. Então, em cima do bloco de coalhada cozida, joga-se uma xícara de sal e começa-se a rasgar devagarinho, picando em bolinhas do tamanho de um ovo de pomba. Depois de rasgada, cobre-se a vai-se arrumar a prensa.

A coalhada deve ir para a prensa ainda morna. Não bote fria. Vai-se apertando devagar a prensa, duas pessoas, uma de cada lado, até ficar o briquete preso, sem dançar sobre o cincho. Vira-se à tardinha.

No dia seguinte, tira-se, aparam-se as beiradas e bota-se o queijo na tábua. Com oito dias, se estiver sujo, pode-se banhar no soro quente.

Importante: Quando a coalhada cozinha demais, o queijo resseca e até esfarinha. Se ele começar a rachar é porque o leite está muito forte, deve-se por então um pouco de água no leite. O queijo de mamãe levava, mais ou menos, trinta litros de leite (são necessários dez litros de leite para fazer um quilo de queijo.

Fonte - http://www2.uol.com.br/JC/sites/saborjc2007/rachel-queijo.html




segunda-feira, 26 de março de 2012

Porto Alegre-RS


Aniversário da cidade - 26 de março.

bandeira Rio Grande do Sul
Bandeira do Rio Grande do Norte
A capital de estado mais ao sul do Brasil tem um nome sugestivo. Só as palavras 'Porto' e 'Alegre' passam a quem não conhece uma grande tranquilidade e dão a ideia de um lugar calmo e feliz. Apesar de ter 1,5 milhão de habitantes, ainda conserva os ares e as tradições de uma cidade pequena, não faltando quem queira passear pelos parques domingo de manhã, preparar um bom churrasco ou se deliciar num chimarrão com o vizinho.

Parque da Redenção: Ponto de encontro de moradores e turistas -
Parque da Redenção: Ponto de encontro de moradores e turistas - Foto: Ricardo Stricher
Na hora das compras, todos os caminhos levam ao Mercado Público Municipal

Em Porto Alegre, a fala quase cantada dos gaúchos é capaz de encantar quem não está acostumado ou quem adora ouvir os sotaques dos quatro cantos do Brasil. Com um ar europeu e clima mais ainda, na cidade hoje se proliferam os cafés - ótimos lugares para você descansar das andanças pelo Centro.

A cidade do grande poeta Mario Quintana (que hoje tem uma Casa de Cultura em sua homenagem) e do pai da dor-de-cotovelo - Lupicínio Rodrigues - é famosa por seu Centro, onde há três importantes núcleos histórico-culturais. No da Praça da Alfândega, estão o Museu de Artes do Rio Grande do Sul, o Memorial do Rio Grande do Sul, o Clube do Comércio etc.
   
No núcleo da Praça da Matriz estão a Catedral Metropolitana (que além de ter uma das maiores cúpulas do mundo, tem três painéis na fachada executados na oficina do Vaticano), o monumento a Júlio de Castilhos (presidente do estado do RS no final do século 19), a Biblioteca Pública, a sede do governo estadual e a Assembléia Legislativa, dentre outros.  Um dos melhores lugares para espetáculos da cidade é o Teatro São Pedro, que merece uma visita detalhada. Nas proximidades estão o Museu Júlio de Castilhos, com peças das culturas gaúcha, indígena, missioneira e o Solar dos Câmara, um espaço cultural com centro de documentação, pesquisa e biblioteca.

E no terceiro núcleo, o das praças XV e Montevidéu, estão o Largo Glênio Peres, o charmoso chalé da Praça XV, a Fonte Talavera de la Reina, a Prefeitura e o Mercado Público Municipal, um ótimo lugar para fazer compras. Só de imaginar Porto Alegre e seu Centro Histórico, já dá a maior vontade de conhecer. E o melhor é que é tudo pertinho, você pode ir a pé. Se preferir, há passeios gratuitos, que acontecem aos sábados, especialmente para levar os visitantes a esses três núcleos. É o Viva o Centro a Pé, um projeto orientado por especialistas em História e Arquitetura.

A característica de cidade pequena está presente em Porto Alegre também no contato com a natureza. Ao chegar na cidade, você logo vai ouvir falar no famoso 'Brique da Redenção'. Antes que você tente adivinhar o que seria o 'brique', explicamos: O Parque Farroupilha, a mais antiga e a principal área de lazer da capital, é conhecido como 'Redenção' pelos porto-alegrenses. Aos domingos, vira ponto de encontro para os moradores na tradicional feira, uma espécie de Mercado de Pulgas - que é o brique. Coisas para fazer no parque não faltam: você pode andar de pedalinho, levar seu filho ao parque de diversões e ao minizoológico. Aproveite, também, para visitar o Auditório Araújo Viana.

Pessoas bonitas estão em todos os cantos de Porto Alegre, mas se você procura o point, vá ao Parque Moinhos de Vento (ou Parcão, para os moradores da cidade). Situado numa das áreas nobres de Porto Alegre, tem lago, minicascata, réplica de um moinho de vento e pista para caminhadas. E ao redor há bares, cinemas, lojas e academias, o que faz do lugar um ponto de encontro dia e noite.
   
Ligando o centro da cidade à zona sul está o Parque Marinha do Brasil - e quase unido a ele, o Parque Maurício Sirotsky Sobrinho - um complexo turístico junto ao rio Guaíba, perfeito para apreciar o pôr do sol. E que tal um passeio de barco pelas águas do Guaíba? O visual é maravilhoso e a viagem, com certeza, inesquecível. As saídas são do Portão Central do Cais do Porto ou do ancoradouro da Usina do Gasômetro.

Para quem tem pouco tempo na capital, a dica é embarcar na Linha Turismo. Os ônibus de dois andares fazem dois roteiros que dão uma ideia geral da cidade. Mais turística, a linha Tradicional percorre o Centro Histórico, parques e arredores do Guaíba até a Fundação Iberê Camargo. Este roteiro permite que o passageiro embarque e desembarque em cinco pontos do trajeto para conhecer em mais detalhes os lugares e serviços dos bairros percorridos. O city tour Zona Sul é um trajeto sem paradas, e as principais atrações são as paisagens naturais da cidade. Os destaques são a praia de Ipanema, algumas propriedades da rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre e o Santuário Nossa Senhora Mãe de Deus, que do alto do Morro da Pedra Redonda permite uma vista de 360 graus da cidade. O serviço funciona de terça a domingo.

Ir a Porto Alegre e não experimentar um verdadeiro churrasco gaúcho é como ir a Roma e não ver o Papa. Para você que não mora na região sul, não pense que o churrasco que você está acostumado a comer é o tradicional gaúcho. De acordo com os moradores, a melhor carne é a costela de gado, mas o churrasco pode ser feito até com carne de ovelha.

Já consumida pelos índios tupis-guaranis, a erva mate chegou a ser condenada pelos jesuítas. Hoje é um hábito do gaúcho. Mesmo em Porto Alegre, é comum ver pelas ruas homens com cuias, bombas e garrafas térmicas com águas quentes para degustar a erva-mate sem açúcar - o tradicional chimarrão. Para conhecer um pouco mais dessa cultura, vá ao Mercado Público. Nas bancas você encontra expostos os diversos tipos de erva e os utensílios para prepará-la.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Florianópolis

... é conhecida também por ser a “Capital da Ostra





... é conhecida também por ser a “Capital da Ostra


É difícil conter a emoção ao ver do alto a Ilha de Santa Catarina e as suas 100 praias se aproximando. Só assistindo para sentir e definir a sensação.
Ao colocar os pés neste paraíso temos alternativas para todos os gostos.
Seguindo na terceira parte da Série Comidas Típicas, desembarcamos emFlorianópolis para desvendar o por quê os três pratos escolhidos simbolizam o típico “Manezinho” da Ilha.
Veja só, pela tradição gastronômica de frutos do mar, não seria justo se não partíssemos por esta direção, portanto, foi escolhido para representar a cultura de Florianópolis, a Tainha, a Ostra e a Casquinha de Siri.
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Tainha
Geralmente a alegria dos admiradores da tainha acontece a partir do dia 15 de março, quando a temporada de pesca inicia. Desse dia até a metade de junho, os pescadores de plantão partem para as praias com as águas mais quentes, em especial a Praia dos Ingleses e a Barra da Lagoa, ocupando pequenos barracos de madeira, aguardando de dia e noite, a chegada dos cardumes que se aproximam do sul.
Como Surgiu?
Que a Tainha na brasa é gostosa demais já sabemos e quem nunca experimentou desconfia. Mas que a história dela é uma demonstração do trabalho coletivo que dá certo há anos, essa informação é novidade. Presente na tradição da cidade desde o século XVIII, a temporada da tainha não só movimenta as praias locais, como faz cada pescador trabalhar em grupo em busca da pesca perfeita.  Do espião (chamado assim), que vigia na praia e avisa aos outros pescadores quando o peixe está próximo, até a comunidade que ajuda na puxada das redes com a chegada da canoa, todos trabalham em equipe e fazem parte das 10 toneladas diárias de tainhas pescadas em mar catarinense.
Como é feito?
As alternativas são variadas, colocar na brasa ou no forno, recheá-la com farofa de camarão ou assar com sal grosso, vai da escolha de cada um. Mas saiba que independente do prato escolhido, o fundamental é saber temperar. Para o sucesso do prato o uso de um bom tempero é primordial.  Mas existem algumas outras opções de preparo. Ou então, logo você pode ver no vídeo da Ana Maria ensinando uma forma bacana de preparar a Tainha.
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Ostras
Ostras
Florianópolis é conhecida também por ser a “Capital da Ostra”. A cidade é responsável por cerca de 90% dos crustáceos comercializados no Brasil. Rico em proteínas, o alimento tem tudo haver com o cenário ensolarado da cidade.
Como Surgiu?
Para descobrirmos como o consumo da ostra surgiu em Florianópolis, teremos que voltar em 1984, quando a pesca artesanal entrava em decadência. Apesar do início da modalidade ter sido para complementar a renda dos pescadores artesanais, ao longo dos anos, o comércio passou a se profissionalizar e se tornou a principal atividade de produção, ganhando o gosto dos moradores. Hoje em dia, ostras de altíssima qualidade são produzidas nas cercas de 130 fazendas marinhas localizadas no Ribeirão da Ilha.
Como é feito?
Parecida com a tainha, a ostra também traz suas variações, portanto, o detalhe importante a ser seguido, independente da forma do preparo, é o cuidado com a conservação.  A Ostra estragada pode até matar.  Escolha a sua favorita e prepare.
Mas, se ainda estiver na dúvida, siga nossa dica, Ostras Gratinadas são excelentes!
Coloque um pouco de requeijão, provolone e parmesão dentro de uma Ostra aberta. Leve ao forno até derreter o queijo e pronto! Simples assim!
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Casquinha de Siri
Casquinha de Siri
Apetitoso, irresistível e com a cara de Florianópolis. Após experimentar a Casquinha de Siri dá para entender o porquê o prato é tão contemplado pelos moradores.
Como surgiu?
No século 17, junto com os imigrantes portugueses, desembarcava a Casquinha de Siri na Ilha da Magia. A partir daí, a Casquinha de Siri, como outros produtos que chegam de fora, ganham variações até tomar o jeito brasileiro.
Como é feito?
Para preparar o prato é preciso obter uma panela média,  por conta da quantidade de ingredientes que a preparação da casquinha de siri precisa. Ao todo são 13 ingredientes.
Coloque a carne de siri para esfriar bem, misture o pão esmigalhado com os demais ingredientes, menos os ovos e as alcaparras. Para finalizar, junte a carne já fria e recheie as casquinhas de siri. Se preferir enfeite com os ovos e alcaparras. Processo concluído. Agora é só se servir em seguida.
Anote os ingredientes:
1 xícara de chá de maionese
1 xícara de chá de creme de leite
1/2 xícara de chá de alcaparra escorrida
1/2 xícara de chá de salsa picada
2 colheres de sopa de conhaque
1 colher de sopa de mostarda
500g de carne de siri limpa e bem aferventada
4 fatias de pão de fôrma
4 ovos cozidos picados
1 cebola média picada
Sal
Pimenta-do-reino
8 casquinhas de siri limpas
blog.decolar.com


Os pratos à base de frutos do mar são a principal atração gastronômica de Florianópolis. Come-se bem na Ilha de Santa Catarina, pelo simples fato de que aqui está o maior viveiro de frutos do mar do país.

Mas Floripa cada vez mais assume um papel cosmopolita. A cidade recebe vários universitários e pessoas das mais variadas idades e culturas que trazem na bagagem novos gostos e temperos. Toda essa miscigenação transforma a Ilha da Magia em 
uma diversidade gastronômica impressionante que reflete no prato do dia-a-dia.

Assim, atualmente Floripa concentra um grande número de restaurantes das mais variadas especialidades.

guiafloripa.com.br



Curiosidade: Hoje comemora-se o dia mundial do meteorologista e o
                   aniversário da cidade de Florianópolis.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Cuscuz de Tapioca




Ingredientes da Receita de Cuscuz de Tapioca

2 xícaras de tapioca
1 xícara de coco ralado
1/2 xícara de açúcar
1 colher de chá de sal
1 xícara de leite de coco
1 xícara de leite

Como Fazer Cuscuz de Tapioca

Modo de Preparo:
Misturar a tapioca com o coco, o açúcar e o sal.
Leve o leite de coco para ferver.
Juntar o leite à mistura da tapioca.
Descansar por 1 hora, tampado.
Despejar o leite por cima do cuscuz.
Servir quente.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mostarda

Olá,
A mostarda é ótima na preparação de carnes, aves, peixes, porco, saladas, molhos, recheios, sopas, legumes e pratos com ovos e queijos.



         
Campo de mostarda                                                             Flor de mostarda


                  
                                                 Grãos de mostarda


Mosstarda em pó
                                                         


Estima-se que, na idade média, cozinheiros franceses teriam sido os primeiros a elaborarem o condimento, misturando as sementes (rusticamente moídas) com mel e vinagre. Foi em Dijon que a mostarda ganhou popularidade. Moinhos específicos serviam os mercadores e habitantes, da mesma forma que os moinhos de trigo, e sua mostarda se tornou comum nas mesas desta cidade. O registro mais antigo do uso do condimento é datado de 1347, guardando informações sobre doze francos gastos com o envio de mostarda à Rainha. Barato, não? Mas hoje a mostarda de Dijon é tida como um artigo culinário refinado e pode, inclusive, ter um preço bem salgado. Mas que é "condutora de sabor" (= gostosa!) ninguém discute.
Fonte-santacomida.blogspot.com.br

                                                     


Dijon é uma comuna francesa na região administrativa da Borgonha.
É famosa mundialmente pela mostarda. Embora importem a mostarda do Canadá, o sucesso internacional se deve ao fato de como é feita a mostarda em Dijon.


Mostarda ou Mostardas podem referir-se a:
Ou ainda:
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

domingo, 18 de março de 2012

Berinjela do Aurélio ou Beringela do Houaiss

Olá,


"...segundo o Aurélio, o certo é "berinjela" mas, segundo Houaiss, o certo é  "beringela"..."
jlcarneiro.com

Flor de beringela




Plantação de beringela
 

...Embora não haja comprovação, até o momento, de que a berinjela diminua o colesterol, esta hortaliça fornece muitos outros nutrientes benéficos à saúde...




Berinjela
Comercialização
A berinjela mais comercializada é a com casca arroxeada. A tonalidade de sua casca deve-se à presença de antocianinas, proantocianinas e flavonóides. As duas primeiras substâncias inibem a produção de radicais livres e os flavonóides apresentam propriedades antioxidantes. Sendo assim, recomenda-se que esta seja consumida com as cascas.

Sugestões de preparo e consumoPreparações mais utilizadas: ela é muito utilizada em cuscuz, suflê, tortas, saladas, recheada e em forma de lasanha;

Como comprar? A de boa qualidade deve apresentar pedúnculo verde e rijo, fruto escuro, sem manchas, macio, de pele fina, brilhante e sementes claras. As opacas e amolecidas já estão velhas e perderam um pouco suas propriedades nutricionais;

Como armazenar? Até o momento do preparo, deve ser armazenada inteira e com casca, para que não haja perda de nutrientes e alterações sensoriais, sob refrigeração, por um período máximo de quatro dias. Se guardada dentro do frigorífico, em um saco plástico, dura de uma a duas semanas;

Como preparar? Deve ser preparada com casca, em pedaços grandes e se for cozida em água, o volume da água de cozimento deve ser o menor possível, para minimizar a perda de nutrientes. Além disso, evite cozinhar por tempo prolongado em altas temperaturas para reduzir as perdas das vitaminas hidrossolúveis (C e complexo B);

Como evitar gosto amargo? Para retirar o gosto amargo que a caracteriza, corte-a ao meio, esfregue com sal e escorra, ou deixe-a aberta coberta com água e sal, limão ou vinagre, durante 15 minutos. Escorra em seguida e seque com papel absorvente.

Agora, com essas orientações, introduza esse alimento em seu cardápio semanal e aproveite ao máximo tudo que ele nos oferece.
minhavida.com.br
clinicadanielahueb.com.br


sábado, 17 de março de 2012

Aracajú-SE


Dia do Aniversário de Aracaju - 17 de Março


bandeira Sergipe
Bandeira de Sergipe



Origem do Nome
Aracaju significa "cajueiro dos papagaios". A palavra é composta por dois elementos: "ará" , que significa ´papagaio´, e "acayú" , que significa ´fruto do cajueiro´. Esta interpretação tem grande vigência, embora existam outras versões.
Estar em Aracaju é estar no paraíso! Impossível não se encantar com a praia de Aruana e os 4 quilômetros de extensão da Orla de Atalaia.
E todo paraíso que se preza, precisa ter uma excelente gastronomia, Aracaju, não fica pra trás nesse requisito, sua culinária é requintada e saborosa... para desvendar os pratos que identificam o paraíso local... decidimos os que são a cara da cidade.
Os escolhidos foram o CaranguejoCarne de Sol e Surubim na Brasa.
Caranguejo é o principal aperitivo da cidade, difícil é encontrar algum sergipano que não goste do prato. A cada chegada de temporada, o turismo aumenta e conseqüentemente o consumo do alimento também.
Como surgiu?
Os caranguejos são crustáceos, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça (peça relativamente rígida que cobre total ou parcialmente o corpo).
Encontrados nas praias sergipanas, o caranguejo é o prato mais tradicional da cidade. Prova disso é aPassarela do Caranguejo, na Orla de Atalaia, onde turistas e moradores se reúnem para saborear o prato.
O que é importante saber?
Para quem nunca teve a oportunidade de experimentar a iguaria sergipana, o importante é ter paciência, comê-la requer prática. Se o garçom aparecer com uma pranchinha de mármore, tigelas e martelinhos de madeira, não estranhe a complexidade, o importante e garantir o seu babador, já que sem ele, a possibilidade de sair com sua roupa suja são grandes.
Caranguejo
A suculenta Carne de Sol sergipana, que sempre é recomendada acompanhada de uma macaxeira, também é um dos principais atrativos gastronômicos, se tiver bem torradinha, melhor ainda.
Como surgiu?
Quem diria que a carne de sol, conhecida também como a carne do sertão é um método que surgiu na pré-história. Mas no nordeste que ela se popularizou, ou seja, a população local conservava alimentos de origem do animal, salgando e secando ao sol, em geral, sempre peças de carne bovina. Por essa razão que o nome do alimento ganhou esse nome.
O que é importante saber?
Apesar de ter esse nome, a carne de sol, não é mais exposta no sol, e sim, em locais cobertos e bem ventilados, permitindo uma secagem gradual e controlada. Por isso, o seu antigo apelido, como era chamada carne de vento, condiz mais com a sua atual preparação.
Carne de Sol
Carne de Sol
.Surubim na Brasa é um dos principais pratos de Aracaju. Se for aproveitado ao lado de um belo arroz, fica melhor ainda. O prato é obrigatório no cardápio de qualquer restaurante da cidade.
Como surgiu?
Surubim é um peixe um tanto arisco e discreto, por conta de nem sempre atacar sua presa com vigor. Para pescá-lo é preciso conhecer seus hábitos e particularidades, que variam de acordo com as regiões que habita. E nas proximidades de Aracaju, não é diferente, no Rio Sergipe que banha Aracaju, os pescadores há tempos tem o hábito de pescar o Surubim.
O que é importante saber?
Surubim é aquele tipo de alimento que passa as fronteiras de um local específico para se tornar nacional. Além de sergipano, o prato também é bastante consumido na culinária mineira...
Surubim na Brasa
Surubim na Brasa (Foto: Ana Leiticia)

Aracaju é uma cidade linda e além dos deliciosos pratos típicos, as praias e a cidade oferecem opções para todos os gostos.
decolar.com



A história da cidade de Aracaju está fortemente relacionada à da cidade de São Cristóvão, pois era esta a antiga capital da Capitania de Sergipe, atual estado de Sergipe. Foi a partir da decisão de mudança da cidade que abrigaria a capital provincial que Aracaju pôde existir e cresceu. Fundada em 1855, foi a segunda capital planejada de um estado brasileiro (a primeira foi Teresina, em 1852); seu formato remete a um tabuleiro de xadrez. Todas as ruas foram projetadas geometricamente, como um tabuleiro de xadrez, para desembocarem no rio Sergipe. Até então, as cidades existentes antes do século XVII adaptavam-se às respectivas condições topográficas naturais, estabelecendo uma irregularidade no panorama urbano. O engenheiro Pirro contrapôs essa irregularidade e Aracaju foi, no Brasil, um dos primeiros exemplos de tal tendência geométrica.


Em Aracaju acontecem grandes festas populares que já fazem parte do calendário nacional, como o Pré-Caju que acontece quinze dias antes do carnaval. Essa micareta reúne milhares de foliões que vão atrás do trio de grandes nomes da música brasileira,
No mês de junho a Capital sergipana vira um verdeiro arraial na Vila do forró, na Orla de Atalaia, e no Forró Caju, na praça dos mercados municipais, com grandes nomes do forró
A Orla de Atalaia é um dos principais cartões postais da cidade, possuindo 6 Km de extensão, situada a 9 Km do centro da cidade.
Alguns dos principais hotéis e restaurantes da cidade ficam localizados muito proximos e muitas vezes bem em frente a orla.
A maioria dos restaurantes com pratos típicos da região ficam localizados na Passarela do Caranguejo.
Além da praia, com sua ampla faixa de areia até o mar, a Orla de Atalaia possui lagos naturais e fontes com iluminação especial. Além de varias àreas de lazer como quadras poliesportivas, rampas de skate e cartodrómo.
Ainda há também o Oceanário de Aracaju, em formato de tartaruga, abriga diversos animais marinhos em 20 aquários e tanques.
Outra atração da Orla é o Centro de Arte e Cultura de Sergipe, com 48 estandes, onde ficam a mostra obras artísticas e artesanato sergipano.
portalsaofrancisco.com.br
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