terça-feira, 30 de outubro de 2012

Dill ou Endro

Dill ou Endro


Endro, aneto ou dill são os nomes de uma uma especiaria com folhas de aroma e sabor delicado e fresco, que lembra a erva-doce, e suas sementes são fortemente aromáticas e picantes.

De origem asiática, o endro é um condimento muito popular na Europa Oriental e do Norte, sendo indispensável na culinária de russos e escandinavos. Na Índia, é um dos ingredientes do curry. No Brasil, só recentemente passou a ser mais conhecido e empregado.



Dill ou Endro em flor
Histórico

Mencionado na Bíblia como produto para pagamento de impostos, o dill era uma erva de alto valor comercial entre os romanos. Os egípcios já conheciam o dill como erva medicinal. Existem referências dos gregos antigos quanto a sua utilização para curar soluços. Na Índia, existe uma longa tradição com o dill, tanto culinária quanto medicinal.

Uso culinário
As folhas do dill dão um sabor suave e agradável à comida pouco temperada como arroz, sopas, saladas e peixes. Suas sementes e folhas são essenciais no preparo de picles e vinagres aromáticos. Também faz parte dos ingredientes do molho curry.





segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nhoque de Pinhão


Nhoque de Pinhão Armazém Italiano
Nhoque de Pinhão



Ingredientes

Nhoque de pinhão
500 gr. de pinhão bem cozido e descascado
2 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1 ovo
1 colher de sopa de farinha de trigo

Modo de Preparo
Lave as sementes e coloque na panela de pressão. O tempo ideal de cozimento é de 1h45 em fogo médio.

Já bem cozidos, passe a semente já descascada pelo processador ou máquina de moer carne, até obter uma massa de cor amarronzada. Numa forma, acrescente primeiramente a farinha de trigo e ovo, juntando as masssas. Coloque também o parmesão ralado, misturando bem.

Para os nhoques, utilize a nhoqueira ou o método tradicional, fazendo grossos cordões com a massa e cortando em partes iguais. Cozinhe nhoques em água com sal e um fio de óleo e retire os quando subirem na fervura. Sirva com molho de agrado, seja de tomate ou simplesmente com azeite saborizado de especiarias.
Fonte-http://www.capixabao.com
Foto-http://www.guiadasemana.com.br


domingo, 28 de outubro de 2012

Panelas de Goiabeiras - Vitória-ES

Panelas de Goiabeiras - Vitória-ES


Por Beatriz Marques

Não são somente os alimentos, como o café do Cerrado e o arroz do litoral gaúcho, que conseguiram o selo de Indicação Geográfica, certificação do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) para atestar a origem de um produto.

No dia 26 de julho(2011) foi a vez das panelas elaboradas na região de Goiabeiras, em Vitória (ES), conquistarem sua indicação de procedência, além do reconhecimento do ofício das paneleiras como primeiro patrimônio imaterial brasileiro, atestado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As panelas, elaboradas artesanalmente e de forma sustentável com argila do Vale do Mulembá, na ilha de Vitória, recebem o tanino da casca da planta mangue vermelho para sua impermeabilização. Com essa conquista, as panelas de Goiabeiras são o segundo produto de artesanato brasileiro a ter a procedência certificada. A primeira foi para o capim dourado do Jalapão, no Tocantins.
Fonte - http://www.revistamenu.com.br/

sábado, 27 de outubro de 2012

Mandioquinha

Editora Globo

Bem aceita pelo consumidor, a hortaliça tem preço alto, baixo custo de produção e é boa opção para pequenos e médios agricultores
por João Mathias I Consultor Nuno R. Madeira*

Em uma reunião em 1984, os profissionais da área agrícola chegaram à conclusão de que seria mais adequado padronizar a identificação de uma planta que tem nomes diferentes em várias partes do país. Desde então, a mandioquinha-salsa (ArracaciaxanthorrhizaBancroft) passou a ser assim designada, pelo menos em publicações técnicas e em artigos científicos.

Em feiras, mercearias e outros canais do varejo alimentício, contudo, a hortaliça continuou a ser chamada como sempre foi regionalmente. Enquanto em São Paulo e ao sul do Estado mineiro ela é conhecida como mandioquinha, no Rio de Janeiro e na Zona da Mata de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal é baroa ou batata-baroa. No Paraná e em Santa Catarina, é batata-salsa. Ainda em diversas cidades de Minas pode ser reconhecida como batata-fiuza, batata-aipo, batata-jujuba e cenoura-amarela.


Editora Globo


Os muitos nomes regionais, no entanto, correspondem a uma única espécie, cuja origem é atribuída à área andina formada por terras pertencentes à Colômbia, Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. A introdução aqui ocorreu por meio de mudas que vieram da Colômbia, cultivadas inicialmente na região serrana do Rio, a partir de 1907. Em seguida, o plantio espalhou-se para os estados do Centro-Sul, concentrando maior volume em locais de altitude elevada e de clima ameno em Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo e São Paulo.
Fonte-http://revistagloborural.globo.com/Revista/

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Gengibre

Vegetal nativo da Ásia, o gengibre é uma raiz tuberosa usada tanto na culinária quanto na medicina. A planta assume múltiplos benefícios terapêuticos: tem ação bactericida, é desintoxicante e ainda melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. O gengibre também é um reconhecido alimento termogênico, capaz de acelerar o metabolismo e favorecer a queima de gordura corporal.

Destaque da Matéria
Gengibre ajuda a acelerar o metabolismo


Gengibre ajuda a perder a barriga
Descubra como o gengibre ajuda a queimar as gorduras abdominais e conheça os benefícios que ele proporciona à saúde.

O emagrecedor natural

O gengibre é responsável por acelerar o metabolismo por ter um efeito termogênico. "Contém óleos essenciais que produzem calor, ativam a circulação e otimizam a queima calórica", afirma a nutricionista Roseli Rossi.

Turbine a perda de peso

Destaque da Matéria
Além de emagrecer ele melhora a saúde


- Chá
Tome três xícaras ao dia: uma pela manhã, outra à tarde e uma à noite.

- Pó
Divida 2 g do pó em três partes. Dilua cada uma em água. Tome antes das refeições.

- Tintura 10%*
Beba de 15 a 30 gotas três vezes ao dia, antes das principais refeições.



Duas receitas de chá emagrecedores


1. Chá com camomila (receita da nutricionista Ioná Zalchman)
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- 1 colher (sobremesa) de camomila
- 200 ml de água fervida

Despeje o gengibre e a camomila na água e tampe por alguns minutos. Coe e tome quente.

2. Chá tradicional (receita da nutricionista Roseli Rossi)
- 1 colher (chá) de gengibre ralado
- 1 xícara (chá) de água

Despeje o gengibre na água e ferva por cinco minutos. Coe e tome morno. Se quiser, pode mastigar os pedacinhos da erva.


Foto: Getty Images
Foto: Fabio Castelo / Reprodução da revista SAÚDE!
Fonte-http://mdemulher.abril.com.br/dieta/reportagem/dietas/gengibre-ajuda-perder-barriga-613222.shtml
Fonte-http://www.minhavida.com.br/alimentacao/tudo-sobre/16281-gengibre-raiz-emagrecedora-e-anti-inflamatoria
Foto - saudesemgluten.blogspot.com.br

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

3º Festival de Gastronomia Orgânica em São Paulo

A 3ª edição do Festival de Gastronomia Orgânica, que será realizado entre os dias 25 e 28 de outubro no Parque da Água Branca, traz uma série de atividades que inclui debates, exibição de filme com pipoca orgânica, fóruns, Oficinas culinárias para adultos e crianças, lançamento de livro, chá da tarde com convidados , feira orgânica e um espaço Bem Estar.
Com a proposta de trazer inovação ao setor de alimentação e gastronomia, além de hábitos mais saudáveis para população paulista, o festival mantém o comprometimento com a questão da sustentabilidade, viabilizando, promovendo e divulgando a produção ecológica de alimentos e a culinária vegetariana, como um movimento acessível e transformador da realidade social, popularizando os temas, disponibilizando informação e disseminando práticas de consumo benéficas ao meio ambiente, e fortalecedoras do comércio justo e solidário.
Na programação, a presença do Chef José Barattino, do restaurante Emiliano, no Fórum do dia 26/10; Gilberto Carvalho, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, que participará da palestra “Nova Politica Nacional da Agricultura Orgânica”, no dia 25/10, a exibição do filme “Quem se Importa”, de Mara Mourão com pipoca e guaraná orgânicos, no dia 27/10, a participação de produtores orgânicos e muito mais.
Idealizado pela chef Leila D, especializada em gastronomia orgânica e em parceria com a AAO –Associação de Agricultura Orgânica, o festival teve sua primeira edição em 2010 no Mercado Municipal de São Paulo, recebendo profissionais que são referência nos segmentos da alimentação saudável e sustentável.
Com a produção da Bicicletas Voadoras – Arte e Produção Cultural, o projeto conta com apoio do Sebrae, Wewi Guaraná Orgânico, Parque da Água Branca, Cine Brazucah, Revista Vegetarianos, Sociedade Brasileira de Vegetarianos e Atti Comunicação.
Serviço:
3º Festival de Gastronomia Orgânica em São Paulo
De 25 a 28 de Outubro no Parque da Água Branca
Entrada Gratuita
Fonte: Site Gastronomia e Negócios
http://www.gastronomiaenegocios.com.br/portal/eventos
Fonte -http://faculdadefamesp.com.br/3o-festival-de-gastronomia-organica-em-sao-paulo/

25 de Outubro - Dia Mundial do Macarrão



Dia 25 de outubro é comemorado o Dia Mundial do Macarrão, data criada em 1995 durante o primeiro Congresso Mundial de Macarrão realizado em Roma, com a reunião de diversos fabricantes do mundo todo, no intuito de divulgar os benefícios da massa e desmistificar conceitos sobre o consumo.

Que tal comemorar esta data com um prato de macarronada bem nutritivo? É só usar a criatividade na elaboração da receita, escolhendo ingredientes nutritivos como vegetais, carnes magras e queijos light assim é possível manter a linha sem deixar de saborear esta delícia!

equilibriumonline.com.br

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Manaus-AM

Aniversário da cidade - 24  de outubro.

bandeira Amazonas
Bandeira do Amazonas

Manaus tem sido cada vez mais procurada por turistas que buscam ecoturismo e turismo de aventura Foto: Divulgação
A Cidade está Situada no “coração da Amazônia”, bem ao centro da maior floresta tropical do mundo e na confluência dos rios Negro e Solimões, e tem sido cada vez mais procurada por turistas que buscam ecoturismo e turismo de aventura.
Ao mesmo tempo exala a história da época em que foi a referência do ciclo da borracha, com rico patrimônio histórico e arquitetura que se destaca. Hoje tem como motor econômico o Polo Industrial e é a sexta maior cidade brasileira e a maior da Região Norte do País.
Não bastasse, as atrações turísticas são muitas para quem quiser aproveitar. O passeio pode começar com uma volta de barco até o encontro dos rios Negro e Solimões, que fornece uma visão deslumbrante de águas barrentas e escuras que não se misturam por seis quilômetros. Para aqueles que gostam de aventura, vale procurar um guia turístico para combinar uma caminhada na mata e uma volta de canoa nos igarapés.

Encontro dos rios Negro e Solimões Foto: Divulgação
Os turistas que gostam de embarcar na história também não podem deixar de conhecer algumas das aldeias indígenas, e o cartão postal da cidade: o Teatro Amazonas, herança do rico ciclo da borracha. A construção, inaugurada em 1896, apresenta luxo e riqueza e encanta os olhos dos visitantes. Atores caracterizados como nobres europeus fazem uma visita guiada ao interior do teatro.

Teatro Amazonas: cartão postal da Cidade Foto: Divulgação
O Ecomuseu do seringal também remete aos tempos da borracha. Lá, o turista é apresentado a construções de época, casa de farinha, barracão dos seringueiros e casas de banhos das mulheres, entre outras atrações.
O Mercado Municipal Adolpho Lisboa, de 1883, funciona até hoje em frente ao Rio Negro, com seu estilo art nouveau. Ele vende raízes, ervas medicinais e frutas típicas daquela região, consideradas exóticas para os demais brasileiros.
Ali perto encontramos os barcos, que nos levam a passeios pelos rios ondem existem mais de dois mil tipos de peixes. A praia de Ponta Negra é a mais conhecida da região e chega a oferecer noites agradáveis e badaladas em seus bares e restaurantes.
Depois de se aprofundar em águas, história, cultura e lazer, nada mais justo que repor as energias com a culinária típica amazonense. Os peixes são a base dos pratos, acompanhados de raízes e frutos. E o sabor fica por conta de temperos como o tucupi e o gengibre. Pratos como caldeirada de tambaqui, jaraqui na brasa, pirarucu de casaca e tacacá, acompanhados por
sucos de açaí, cupuaçu, graviola e pupunha, estão sempre entre os mais pedidos.
diariodonordeste.com.br

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Torta Cremosa de Palmito

Torta Cremosa de Palmito



Ingredientes

Massa

300 Grama(s) farinha de trigo
1 Embalagem amido de milho MAIZENA®
2 1/2 Unidade(s) margarina culinária (250,00 g)
2 Colher(es) de chá sal
1 Unidade(s) ovo grande

Recheio

3 Colher(es) de sopa óleo
1 Unidade(s) cebola média picada
3 Unidade(s) tomates, sem sementes, picados
1 Embalagem vidro de palmito picado
6 Colher(es) de sopa amido de milho MAIZENA®
2 Xícara(s) leite
1 Colher(es) de chá sal
1/2 Xícara(s) azeitona verde picada
1 Colher(es) de sopa orégano
1 Colher(es) de sopa cheiro-verde picado

Para pincelar

1 Unidade(s) gema
Conversor de medidas
Modo de preparo
Modo de Preparo

1.Em uma tigela, misture a farinha e o amido de milho MAIZENA®.
2.Abra uma cova no centro, coloque a margarina culinária picada, o sal, o ovo e misture com a ponta dos dedos até formar uma massa homogênea.
3.Embrulhe em filme plástico e deixe descansar por 30 minutos na geladeira.
Montagem

1.Preaqueça o forno em temperatura média (180°C).
2.Abra a metade da massa sobre uma superfície enfarinhada com o auxílio de um rolo e recorte um disco do tamanho de uma fôrma de aro removível média (25 cm de diâmetro).
3.Reserve.
4.Junte o restante da massa com a outra metade e forre o fundo e a lateral da fôrma.
5.Fure com um garfo, coloque o recheio e cubra com o disco reservado.
6.Pressione as bordas levemente de forma decorativa.
7.Pincele a gema e leve ao forno por 1 hora ou até dourar.
8.Desenforme e sirva quente.
Recheio

1.Em uma panela grande, aqueça o óleo em fogo médio e refogue a cebola até murchar.
2.Junte os tomates e refogue por 4 minutos.
3.Acrescente o palmito e cozinhe por mais 2 minutos.
4.Abaixe o fogo, dissolva o amido de milho MAIZENA® no leite e acrescente à panela, mexendo sempre até engrossar.
5.Retire do fogo, acrescente o sal, a azeitona, o orégano o cheiro-verde, mexa bem e deixe esfria

Fonte-http://br.recepedia.com/pais/receita/torta-cremosa-de-palmito

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Cablanca














Cabra

Cablanca

Características: sabor levemente cítrico

Origem: Holanda

Leite: cabra

Sirva com/Combina com: delicioso com mix de folhas verdes e lascas de peras 

Fonte: Mireille Sauron, consultora de queijos do Pão de Açúcar; chef Alain Uzan; Marcos Madeiro, gerente comercial Brasil da Allfood; Carolina Duarte, nutricionista da Tirolez
Foto: Getty Images

domingo, 21 de outubro de 2012

Roberta Sudbrack



Roberta Sudbrack    

Parabéns por sua vida, sua história...       



Divulgação


O Manifesto do Cozinheiro - Por Roberta Sudbrack

Ser cozinheiro é enxergar a vida - a vida inteira - com os olhos curiosos da descoberta. Tudo é novo? Espera aí, mas isso eu já vi em algum lugar! Sim e não. Viu, mas não viu. E se viu, ora, que diferença faz? Tudo pode ser novo de novo para o cozinheiro. Sobretudo o velho! E como pode ser surpreendente quando observado com olhos curiosos. Tudo é motivo para ver de novo. Tudo é motivo para acreditar que qualquer coisa é possível. Qualquer espessura é alcançável. Qualquer ingrediente é maleável. Qualquer sabor é conhecido. Ou não? E se não for, melhor ainda. Mãos à obra e mente aberta, você é cozinheiro!

A nossa vida começa a ser reescrita todos os dias junto com o mise en place. É sempre um novo capítulo e um parágrafo mais interessante do que o anterior. Outra história a ser vivida, dividida e sofrida... Como sofremos. Sofremos fisicamente e essa parte não varia. No pacote estão incluídas as bolachinhas inteiras e as que perderam o recheio também. É pegar ou largar! Sofremos emocionalmente. Profundamente! A entrega não é uma escolha, é um fundamento. Ser cozinheiro é entregar a vida diariamente à missão de servir e sonhar.

Sonhamos com sorrisos, gargalhadas, tilintares de copos e na melhor das hipóteses uma lágrima. De alegria. De recordação. Uma lembrança. Um sorriso calado. Servimos diariamente com a convicção de quem decidiu que assim seria. Entramos pela porta dos fundos e usamos o banheiro da área de serviço. Estamos a serviço, ora! Somos felizes, muito felizes. Não conheço um cozinheiro triste. Conheço pessoas que imaginam ser cozinheiro e são tristes. Claramente porque não são.

Servir, essa não é uma tarefa para qualquer um. Requer delicadeza, humildade, destreza. Estamos sempre um passo atrás dos ingredientes, somos apenas os instrumentos encarregados da sua expressão momentânea. Estamos um passo atrás de você. Fazemos reverência a sua presença, vibramos com ela, sonhamos com ela diariamente. Vivemos na expectativa de acolher. Servimos sonhos na expectativa de colher sorrisos.

E quando uma noite acaba, quando o corpo se arrasta pela cozinha, aqueles mesmos olhos curiosos agora estão baixos e os batimentos cardíacos começam a voltar a um nível com o qual não sabemos conviver. Começamos imediatamente a pensar no mise en place de amanhã! Ele é a certeza de que a nossa história é como a dos balões: tem sempre um lugar de partida, de chegada jamais!

"Servir, essa não é uma tarefa para qualquer um. Requer delicadeza, humildade, destreza. "



A mulher que ficou famosa por inaugurar o cargo de chef de cozinha do Palácio da Alvorada, nos fala de sua trajetória e da importância da matéria-prima em sua cozinha
 
Ela queria ser veterinária. Criada em Brasília, gaúcha de nascimento e carioca de coração, a moça juntou dinheiro vendendo cachorro quente e voou para os EUA em busca do seu sonho. Mal sabia ela que seu destino estava traçado e que quando a maré muda pode ser para valer. Como toda pessoa inteligente, ela se deixou ser levada pela vida, mas manteve o pulso firme e não se dispersou do seu mais novo objetivo: cozinhar, cozinhar, cozinhar. Com obstinação, garra e talento subiu degrau por degrau até se tornar uma das maiores chefs do Brasil. A paixão pelos animais continua, mas a satisfação de transformar almas através de seus pratos falou mais alto. Com vocês, Roberta Sudbrack.

Você começou sua carreira com um trailer de cachorro-quente em Brasília. Conte-nos um pouco da sua experiência nesta fase.
  • Na verdade comecei com uma carrocinha daquelas que a gente empurra ladeira abaixo. O trailer veio depois, com o sucesso do negócio. Foi um momento difícil na minha vida e também de muito aprendizado. Ao invés de colocar a mão na cara e chorar, como diz a minha avó, resolvi arregaçar as mangas e cozinhar. Eu enlouquecia o padeiro para chegar ao ponto exato do pão que eu desejava, checava a textura, a maciez e comprava duas fornadas por dia. A salsicha era artesanal e confeccionada especialmente para mim em uma pequena fábrica no interior do Rio Grande do Sul. E o molho era preparado todos os dias pela minha avó com tomates frescos que eu comprava de madrugada no entreposto de Brasília. Fazíamos já naquela época uma cozinha extremamente fresca e artesanal.
 
O que você trouxe desta época para sua a cozinha que faz hoje?
  • O cuidado com os detalhes, com a qualidade e a procedência da matéria-prima e a convicção de que o artesanato é indispensável na gastronomia, pelo menos na minha.
 
Fale um pouco da sua trajetória desde esse período até assumir a cozinha do Palácio do Planalto.
  • Depois de um tempo vendendo cachorro quente resolvi que era hora de voltar a estudar. O negócio do cachorro-quente foi um sucesso e me possibilitou juntar dinheiro para viajar para os USA e cursar a faculdade de veterinária que até então eu imaginava ser o meu sonho. Nessa época fui morar sozinha e tive que aprender a cozinhar para mim mesma. No primeiro dia em que toquei um ingrediente foi definitivo. Descobri finalmente o que tinha vindo fazer no mundo! A partir daí a minha obstinação falou mais alto e eu decidi que custasse o que custasse eu seria uma cozinheira.
 
 
Qual foi o seu maior medo quando recebeu o convite para comandar a cozinha da Presidência da República?
  • Nenhum. Eu tinha certeza de que seria um trabalho difícil, mas absolutamente grandioso. Precisamos diariamente do desafio para estar sempre nos superando e buscando o impossível e a magnitude das coisas.
 
Você pode levar sua equipe para trabalhar no Palácio com você?
  • Ninguém! Só consegui autorização para levar as minhas facas!
 
Como foi isso?
  • Na verdade era a primeira vez na história do Brasil que a residência do Presidente da República teria a figura do chef de cozinha. Era tudo muito novo, todo mundo tinha muito receio. Menos eu.
 
Você sentiu algum preconceito da brigada pelo fato de ter uma mulher no comando?
  • É claro que não foi das tarefas mais fáceis, mas foi um desafio muito interessante. Aprendi muito com a disciplina e a hierarquia dos militares, que afinal são fundamentais numa brigada de cozinha. Sempre fui respeitada e me fiz respeitar também, porque sem o respeito não se lidera. Eles tiveram que reaprender o bê-á-bá da cozinha, desde o arroz com feijão até o confit de pato, técnica que eles nunca tinham ouvido falar. Mas quando os resultados, não só da capacitação técnica da brigada, mas da organização, do controle da cozinha e da própria repercussão do trabalho começaram a aparecer, foi muito gratificante para todos nós.
 
Como é ser autodidata num momento em que as escolas de gastronomia pipocam Brasil e mundo afora?
  • O autodidatismo não é o caminho mais fácil, requer muito mais determinação e paciência. No meu caso eu não tive escolha, porque simplesmente não tinha condições de pagar um curso técnico. Mas hoje quando me perguntam sobre isso eu só tenho uma opinião: é claro que o melhor caminho é o das escolas. Apesar disso, acredito que ainda possamos melhorar muito o nível dessa discussão e aprimorar essas etapas se os chefs e as faculdades trabalharem mais próximos. Às vezes eu tenho um estagiário de nível superior na minha cozinha que não sabe nem para onde corre na hora do serviço e no terceiro dia ele já está se questionando se é aquilo mesmo o que ele quer da vida. Claro, o que venderam para ele foi um conto de fadas e a realidade é bem diferente.

    Como desenvolveu sua técnica de trabalho?

      Quando eu decidi que era na cozinha que eu queria passar o resto da minha vida, tracei estratégias para conseguir alcançar esse ideal. Mesmo sem saber se iria dar certo, essa é a grande dica para não se abandonar um sonho. Não sabia exatamente por onde começar, mas não tinha dinheiro para pagar um curso técnico. Comecei então a escrever para várias escolas de culinária e pedir o programa de treinamento delas. Depois disso criei o meu programa com base nos dados que recebi. Se ali dizia que num determinado dia da semana os alunos passariam duas horas cortando verduras e legumes para ganhar agilidade com as facas, eu passava seis! Assim eu passei pelo menos três anos trancada na minha cozinha enfrentando uma rotina pesada de prática e aprimoramento de coisas que eu nunca havia tido contato na vida. É um caminho mais longo e por isso mesmo tem que ser trilhado com muita mais persistência e determinação.
      gastronomiaeufacogostoso.blogspot.com.br




    sábado, 20 de outubro de 2012

    Orégano

    Orégano

    Histórico


    O nome do orégano remonta à Grécia Antiga, onde Hipócrates o denominou de Origanon (erva amarga). Com mais de 30 espécies, o orégano era muito apreciado pelos gregos como óleo para pós-banho. Encontrado por toda a Europa e Ásia, é hoje muito cultivado nas Américas. Seu poder medicinal já era conhecido no Egito Antigo.


    Uso culinário

    De sabor forte e aromático, o orégano combina bem com tomate fresco, molhos à base de tomate, especialmente em pizzas. Pode, também, ser usado em omeletes, assados e pratos com queijo. Faz parte do famoso Fines Herbes (tempero francês com várias ervas).

    sexta-feira, 19 de outubro de 2012

    Omelete de Forno com Abobrinha

    Omelete de forno
    Omelete de forno com abobrinha: delícia que sua família vai adorar!


    Ingredientes:

    . 2 colheres (sopa) de azeite
    . 1 cebola cortada em rodelas finas
    . 500 g de abobrinha em rodelas finas
    . 7 ovos
    . 1/2 xícara (chá) de azeitonas verdes sem caroço
    . 100 g de queijo ralado
    . 100 g de castanha-do-pará picada
    . Sal e pimenta a gosto
    Modo de preparo:

    Em uma frigideira grande, aqueça o azeite e frite as rodelas de cebola. Junte as rodelas de abobrinha, deixe refogar por três minutos e reserve. Em outra tigela, bata os ovos, ponha a azeitona picada, o queijo, a castanha, o sal e a pimenta. Adicione a abobrinha com a cebola e despeje em uma forma redonda untada com margarina. Leve ao forno e asse em forno preaquecido a 200 °C por 30 minutos ou até dourar toda a superfície. Retire do forno, desenforme e sirva em seguida imediatamente.

    Dica:
    Se preferir, asse em um refratário e não desenforme.

    Foto: Ormuzd Alves
    Fonte-http://mdemulher.abril.com.br/culinaria/receitas/receita-de-omelete-forno-abobrinha-587240.shtml

    quinta-feira, 18 de outubro de 2012

    Bertalha

    Bertalha
    A bertalha é uma hortaliça da família Baselácea, provavelmente originária da Índia. É uma planta rústica, rica em vitamina A, além de fornecer cálcio, ferro e vitamina C. Por seu valor nutricional, aliado a rusticidade no cultivo, é um importante recurso alimentar para as populações das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Também é apreciada nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais.A bertalha é uma trepadeira, de folhas e caules verdes, carnosos e suculentos, sendo muito cultivada em hortas domésticas, de preferência junto a cercas e latadas e utilizada às vezes em ornamentações.
    Fonte-http://www.cnph.embrapa.br/
    Foto-http://www.portaldosol.org.br/

    quarta-feira, 17 de outubro de 2012

    Biribá


    Biribá


    Também conhecida como ata, o biribá provém de uma árvore de pequeno porte, com até 8 metros de altura. O clima ideal para seu cultivo deve ser quente e úmido. A fruta apresenta uma casca amarelada. Nela há inúmeros hexágonos semelhantes aos encontrados na pinha e na fruta do conde. Por serem da mesma família, o sabor também é parecido. A polpa do biribá é branca e suculenta, mole e adocicada.
    brasilsabor.com.br

    terça-feira, 16 de outubro de 2012

    16 de Outubro - Dia Mundial do Pão



    Hoje é comemorado o Dia Mundial do Pão, homenagem mais do que justa a este alimento, cuja importância vai muito além da gastronomia. O pão é um alimento presente em praticamente qualquer cultura atual, além de ser uma das preparações mais antigas das quais se tem notícia. Logo, mais do que uma receita, ele foi um grande marco na história das civilizações.

    A história dos primórdios do pão ainda é desconhecida e a cada dia são descobertos registros mais antigos de sua existência. Os indícios mais recentes apontam para grãos de amido achados em pedras de moinho na Itália e Leste Europeu, com idade de 30 mil anos. A evidência aponta que já naquela época era preparada uma versão rudimentar e achatada, semelhante ao pão sírio. Tais pães não-fermentados de fato são os mais antigos dos quais se tem notícias, apesar de consumidos até hoje.

    Aproximadamente em 10 mil A.C. um fator contribuiu decisivamente para a popularização do pão: o início do período neolítico, marcado pelo advento da agricultura. Com o plantio de grãos e produção de pão em larga escala, foi possível sustentar populações cada vez maiores do que quando os bandos sobreviviam da caça e coleta. Com isso, a humanidade pôde fincar raízes e se definir de forma mais próxima à que conhecemos hoje!

    FOTO: Reprodução
    Fonte-http://www.salvadorshopping.com.br/
    Postado por: Alexandre Takei em 16/10/2012 na categoria Especial

    segunda-feira, 15 de outubro de 2012

    Butiá


    Butiá

    O butiazeiro é uma palmeira frutífera, com até 5 m de altura, não cultivada e pouco comum na natureza, nativa nos cerrados e cerradões do nordeste de Goiás, oeste da Bahia e noroeste de Minas Gerais. Possui tronco espinhoso, flores amarelas e sua palha é utilizada para fazer vassoura.
    O fruto fibro-suculento dá em pencas e apresenta forma oval, de sabor ácido e coloração amarela quando maduro. A polpa, carnuda e bastante aromática, é consumida in natura na forma de suco e não muito
    apreciados.
    Fonte-http://dc105.4shared.com/doc/RqT8Mmd-/preview.html

    Os espécimes cultivados no Paraná tem um alto teor de vitamina C, acidez total, ácido cítrico e málico e sólidos totais; enquanto os de Santa Catarina apresentam maior quantidade de glicídios redutores em glicose, sólidos solúveis, umidade e pH.

    Afirmam os estudiosos que estas distinções podem ser explicadas pela localização geográfica destes estados, a modalidade da terra típica de cada um, o grau de exposição solar, o clima, a média da temperatura anual destas diferentes regiões, a forma como o solo é adubado, quanto de água possui cada fruto e o nível de adaptação do arbusto.

    Butiá
    Butiazeiro

    O Butia é chamado comumente de Macumá ou de butiá-felpudo, por sua densa penugem vegetal de cor castanha. Seu caule é coberto por órgãos ou frações deles que envolvem outra parte da planta, conhecidos como bainhas, e por antigos pés de folhas, chamados pecíolos.

    Butiazeiro (Butia capitata)
    Flores do Butiazeiro

    As folhas deste arbusto são revestidas por cores azul-esverdeadas e atingem até 2 metros de comprimento. Seus pecíolos normalmente apresentam, na parte inferior, frágeis espinhos. A disposição das flores nesta planta revela uma configuração ramificada, com ramos cerrados. As flores, amareladas, desabrocham de setembro a janeiro.

    Suas frutas são minúsculas, tecidas no formato de um globo, igualmente amarelas e tornam-se maduras durante o verão. Elas são consumidas naturalmente e de sua polpa são fabricados o licor e o vinho. Da semente é aproveitado um azeite que pode ser perfeitamente utilizado na gastronomia. O tronco, de longa duração, é utilizado para a edificação de estruturas grosseiras. As folhas são largamente usadas na confecção de chapéus, cestos, cordas, entre outros produtos.

    Fontes:
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Butiá
    http://www.frutas.radar-rs.com.br/frutas/butia/butia.htm
    http://pt.wikibooks.org/wiki/Livro_de_receitas/Aperitivo_com_butiá
    http://e-revista.unioeste.br/index.php/variascientia/rt/metadata/704/0
    http://www.infoescola.com/

    domingo, 14 de outubro de 2012

    Jorge Amado


    Conheça os amores e os sabores preferidos de Jorge Amado



    Nas histórias que contou e na vida real, o autor baiano admirava extravagâncias.


    O céu, o mar e um horizonte para lá de generoso. Fartura de encontros e paixões. E que apetite. Nas histórias que ele contou e também na vida real, Jorge Amado admirava extravagâncias.
    "Comida das histórias da Bahia", diz a quituteira Dadá.
    Comida para Jorge Amado era fartura?
    "Fartura era importantíssimo", diz Paloma Amado, filha do escritor.
    "Na casa dele nunca tinha um prato só", conta Dadá.
    A quituteira Dadá fazia tudo para saciar o mestre. Ela topou preparar o prato preferido dele. Uma vez, em Paris, ele lembrou os tempos de comilança.
    "Nós íamos entre 1h e 2h e comíamos imensos sarapatéis. Comíamos um negócio que eu não como há muitos anos, que é uma das comidas mais pesadas, feita com a folha da mandioca, a maniçoba. É um prato pesadíssimo”, contou Jorge Amado, em uma entrevista ao repórter Pedro Bial.
    Maniçoba é uma feijoada sem feijão. Em vez do grão, a folha da mandioca é carregada nas carnes
    bem gordurosas.
    "Ele dizia que estava de dieta, mas passava pela cozinha e provava de tudo", revela Paloma Amado.
    Arroz de hauçá era o prato preferido de Jorge Amado.
    "É uma comida muito requintada, muito elaborada, do norte da Nigéria", explica Paloma.
    A receita leva arroz, leite de coco, dendê, camarão fresco, camarão seco, carne seca desfiada, cebola, alho, pimenta, coco ralado e coentro.
    "Aqueles personagens de que ele gostava tinham que comer bem. Quando Gabriela larga Nacib ou quando Nacib larga Gabriela e fica em uma pior, ele tem de fazer um jantar e contrata um cozinheiro francês. E tem um amigo do Nacib que é livreiro e pergunta: ‘Que tal?’. ‘Muito bom, mas não presta’”, disse Paloma
    Quantos sabores e cheiros temperam a obra de Jorge Amado. A casa do Rio Vermelho também transbordava de amigos e fãs. O aniversário de 85 anos foi do jeito que Jorge amava. Todo domingo era dia de festa.
    "Era tão lindo tudo. Os poetas, os escritores. Ficavam nas varandas, nas domingueiras", lembra Paloma Amado. “São lembranças muito fortes”.
    Ele costumava dizer: "A amizade é o sal da vida. Se você tem amigos, tem tudo".
    Em um passeio pelas lembranças, Paloma Amado abriu os tesouros do romance real. A filha de Jorge Amado e Zélia Gattai conta que certa vez a mãe dela encontrou uma turista deitada na cama do casal.
    "Logo no início, deixavam todo mundo entrar e ninguém ficava atrás para olhar. Então, um dia mamãe chegou aqui e tinha uma turista deitada em pose de vedete do Stanislaw Ponte Preta, e o marido dela estava fotografando. Minha mãe perguntou o que era aquilo. A mulher respondeu: ‘Eu vou voltar para São Paulo sem uma foto na cama do Jorge Amado?’. Minha mãe tirou ela da cama. Ela era fogo. Dona Zélia não deixava barato”, lembra. “Ela era ciumentíssima. Muitas vezes ele se metia entre turistas que estavam tirando fotos com papai e dizia para algumas que não podiam. Uma vez uma ficou por trás, baixou a mão e chegou na bunda dele. Mamãe chegou por trás e repreendeu”.
    Não há coração que aguente uma partida de futebol. Mas o coração de Jorge Amado aguentava firme. É verdade que se estivesse vivo talvez fosse mais difícil. O glorioso Ypiranga não era só
    o mais querido em Salvador. Era também uma das paixões de Jorge Amado.
    Um amor retribuído. O time entrou em campo com Jorge Amado estampado no peito. A homenagem foi um presente ao torcedor centenário.
    O Ypiranga precisa rezar muito. O time, que já foi dez vezes campeão estadual, hoje amarga a segunda divisão, lutando pelo acesso à elite do futebol baiano.
    O aposentado José Gonçalves da Cunha diz que se lembra do torcedor Jorge Amado no estádio. "Como eu estou aqui, com a camisa amarela e preta. Era um cara que incentivava o time, vibrava, gritava, xingava o juiz. Era uma coisa", lembra.
    Dois Jorges – dois netos de Jorge Amado – foram se juntar à torcida. E, como dizem, quem puxa aos seus não degenera. Eles herdaram do avô a paixão pelo Ypiranga.
    "Eu sou Ypiranga, meu irmão é Ypiranga, meu sobrinho é Ypiranga, então, toda família prestigia essa volta do Ypiranga ao futebol baiano", conta o publicitário João Jorge Amado, um dos netos do escritor.
    O advogado Jorge Amado Neto lembra o que o avô falava sobre o time: "Ele falava que o Ypiranga era um grande time, um time de muita tradição e que não precisava ganhar mais nada. O Ypiranga não precisava ganhar mais nada, porque todas as alegrias que o time tinha que dar já tinha dado para ele. Era um time de tradição, um time de história, que o que acontecia hoje era supérfluo, não era relevante para ele".
    E a história de Jorge Amado foi parar em um belo prédio do Centro de São Paulo: a Estação da Luz. No local fica o Museu da Língua Portuguesa, que também festeja o centenário do mestre baiano.
    Oitocentos litros de dendê, milhares de fitinhas do Senhor do Bonfim, os santos católicos e os deuses do candomblé para mostrar a grandiosidade da obra de Jorge Amado. Lá estão todos os símbolos da sua amada Bahia.
    Uma parede é feita de amêndoas secas de cacau. Está pronta para virar chocolate. Dá até para sentir o cheirinho bom. Em outra parede, a Bahia, colorida, alegre, rica, pobre, misteriosa. Quem visita a exposição no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, faz uma viagem ao mundo de Jorge Amado. Uma viagem guiada pelo próprio escritor Jorge Amado, pai de muitos personagens que representam o povo brasileiro.
    http://g1.globo.com

    sábado, 13 de outubro de 2012

    13 de Outubro - Dia do Fisioterapeuta




    Símbolo da Fisioterapia


    Parabéns, fisioterapeutas!
    Parabéns filhota...




    Em 13 de outubro é comemorado o dia do fisioterapeuta....
    A escolha da data foi em decorrência da aprovação do Decreto Lei nº 908/69, publicado na mesma data, regulamentando a profissão. Além desse, em 1975 foi aprovada a Lei nº 6316, em caráter federal, outorgando direitos e deveres a esses profissionais e suas responsabilidades.
    A fisioterapia atua como forma de reabilitação do corpo humano e prevenção de doenças ósseas e musculares, através de técnicas próprias como massagens, radiações, exercícios, dentre outras.
    No desenvolvimento do trabalho, o profissional fisioterapeuta organiza um quadro de atividades para seu paciente, de acordo com suas necessidades, visando recuperar a estrutura mecânica que tinha antes da lesão.
    Para se tornar um profissional da fisioterapia é preciso adquirir formação específica na área, através de concurso de vestibular. A duração do curso é de cinco anos, exigindo uma etapa de estágios em hospitais a fim de dar as primeiras experiências práticas na profissão.
    A fisioterapia é uma área de muitas possibilidades de atuação, podendo o profissional manter consultório particular, atender em clínicas, centros de reabilitação, academias, escolas, clubes, hospitais, etc., além de ter espaço de atuação como pesquisador.
    Nos processos de reabilitação, esses profissionais atuam com crianças, jovens, adultos e idosos com deficiências físicas, visando o desenvolvimento dos músculos ou mesmo evitando problemas de atrofias. É comum que esse tipo de problema apareça, pois pessoas com limitações motoras não se movimentam corretamente, necessitando de orientações e exercícios que garantam o melhor funcionamento do corpo.
    Além dessas, o profissional pode atuar com tratamentos neurofuncionais, com pessoas que sofreram AVC (acidente vascular cerebral); traumato-ortopédico (traumatismos de ossos e músculos); respiratória (dinâmica respiratória); RPG (reeducação postural global) e várias outras.
    Fonte - brasilescola.com

    sexta-feira, 12 de outubro de 2012

    12 de Outubro - Dia do Ovo

    Olá, hoje, dia 12 de Outubro, comemora-se o dia mundial do ovo.
    Criado em 1996 pelo International Egg Commission (IEC), com sede em Londres, na Inglaterra, o Dia Mundial do Ovo (World Egg Day) tem como finalidade destacar e celebrar o produto como um dos mais nutritivos e versáteis alimentos à dieta humana




    Crônica do ovo – Luis Fernando Veríssimo


    Agora essa. Descobriram que ovo, afinal, não faz mal. Durante anos, nos aterrorizaram. Ovos eram bombas de colesterol. Não eram apenas desaconselháveis, eram mortais. Você podia calcular em dias o tempo de vida perdido cada vez que comia uma gema.

    Cardíacos deviam desviar o olhar se um ovo fosse servido num prato vizinho: ver ovo fazia mal. E agora estão dizendo que foi tudo um engano, o ovo é inofensivo. O ovo é incapaz de matar uma mosca.

    Sei não, mas me devem algum tipo de indenização. Não se renuncia a pouca coisa quando se renuncia ao ovo frito. Dizem que a única coisa melhor do que ovo frito é sexo. A comparação é difícil. Não existe nada no sexo comparável a uma gema deixada intacta em cima do arroz depois que a clara foi comida, esperando o momento de prazer supremo quando o garfo romperá a fina membrana que a separa do êxtase e ela se desmanchará, sim, se desmanchará, e o líquido quente e viscoso escorrerá e se espalhará pelo arroz como as gazelas douradas entre os lírios de Gileade nos cantares de Salomão, sim, e você levará o arroz à boca e o saboreará até o último grão molhado, sim, e depois ainda limpará o prato com pão. Ou existe e eu é que tenho andado na turma errada. O fato é que quero ser ressarcido de todos os ovos fritos que não comi nestes anos de medo inútil. E os ovos mexidos, e os ovos quentes, e as omeletes babadas, e os toucinhos do céu, e, meu Deus, os fios de ovos. Os fios de ovos que não comi para não morrer dariam várias voltas no globo. Quem os trará de volta? E pensar que cheguei a experimentar ovo artificial, uma pálida paródia de ovo que, esta sim, deve ter me roubado algumas horas de vida a cada garfada infeliz. Ovo frito na manteiga! O rendado marrom das bordas tostadas da clara, o amarelo provençal da gema… Eu sei, eu sei. Manteiga ainda não foi liberada. Mas é só uma questão de tempo.
    nordestinosnacozinha.blogspot.com.br

    quinta-feira, 11 de outubro de 2012

    Mangostão


    Mangostão


    De origem asiática, o mangostão tem uma aparência exótica. É o fruto de uma árvore que mede em torno de 10 metros de altura quando adulta, que gosta de climas quentes e úmidos e frutifica entre os meses de dezembro e abril. O mangostão é um fruto redondo, de aproximadamente 7 cms de diâmetro e coloração castanho-avermelhada. As sementes do mangostão são envolvidas por uma polpa branca de sabor delicado e doce.
    brasilsabor.com.b

    quarta-feira, 10 de outubro de 2012

    Como fazer Creme de Manteiga | Buttercream

    Olá, como vai?
    Aprenda a fazer o Buttercream (creme de manteiga) e surpreenda seus amigos e a família, recheando e cobrindo seus bolos e  cupcakes!

    Creme de manteiga

    Este creme, também conhecido pela designação inglesa «Buttercream», é muito usado para rechear diversos tipos de bolos - à semelhança do creme de pasteleiro - e também como cobertura.

    A receita é simples e consiste basicamente na conjugação de manteiga, açúcar e leite, embora haja receitas que incluem claras, natas, essências e corantes.

    O creme pode ser guardado no frigorífico até 2 semanas, num recipiente hermético, necessitando somente de o bater antes de usar.

    Ingredientes:

    250 g de manteiga
    3,5 colheres (sopa) de leite
    4 chávenas (chá) de açúcar em pó

    Confeção:

    Bata bem a manteiga e adicione o açúcar, aos poucos, com a batedeira em velocidade média. Tenha o cuidado de ir limpando os lados e o fundo da tigela.

    Depois de todo o açúcar misturado, o preparado ficará com um aspeto seco. Nessa altura, junte o leite e bata, sempre em velocidade média, até obter um creme leve e fofo.

    Reserve o creme no frigorífico até ao momento de usar ou, caso seja para utilização quase imediata, tape o recipiente com um pano úmido.

    NOTA:

    Se usar o creme de manteiga como cobertura de cupcakes, poderá adicionar corantes alimentares e/ou juntar essências de um sabor que gostar.

    Fonte - http://www.docesregionais.com/como-fazer-creme-de-manteiga/