sexta-feira, 31 de maio de 2013

Rio Bom de Mesa


O festival chega a sua 10ª edição com uma bela homenagem à cozinha do Pará

Rio Bom de Mesa, festival organizado pela Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança (ARBL), completa 10 anos com muita história para contar. Homenageando a cozinha mais festejada hoje no Brasil: a do Pará, o evento reúne, do dia 31 de maio ao dia 9 de junho, chefs de todo o país que serão recebidos por seus colegas cariocas e, juntos, apresentarão menus inspirados nos sabores paraenses. Os clientes que optarem pelo cardápio do chef convidado receberá um prato da Boa Lembrança de cerâmica especialmente decorado com o tema do evento.
“O intercâmbio entre os restaurantes anfitriões e os chefes convidados é muito enriquecedor. Este ano, fazemos uma justa homenagem ao chef Paulo Martins, que tanto divulgou a cozinha do Pará, celeiro da mais autêntica gastronomia brasileira”, diz o chef Volkmar Wendlinger, da Casa da Suíça, que também é o diretor regional da associação. 
O festival, que já se consagrou no calendário oficial de eventos culturais do Estado ao promover o turismo gastronômico no Rio de Janeiro, também tem atividades sociais que ganham mais e mais força a cada ano.
http://www.gula.com.br

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Nhoque de Berinjela

Nhoque de berinjela defumada com tahine e tomatinhos do AK Vila (R$ 49)
Nhoque de berinjela defumada, tahine e tomatinhos



Delicado e rico, este nhoque de ricota e berinjela defumada é um curinga perfeito para uma refeição leve (e sem carne). Receita do AK Vila.

Ingredientes da receita (rende 44 nhoques)

    2 fios de azeite de alho
    2 colheres de sopa de preparado de tahine (receita abaixo)
    3 tomates, sem pele nem semente, cortado em cubinhos pequenos
    10 folhas de manjericão
    Sal e pimenta a gosto

Ingredientes da berinjela

    1 berinjela média com casca

Como fazer

Com um garfo longo, espete a berinjela. Acenda o fogo e deixe a chama pequena. A uma distância de uns 6 cms, vá queimando a berinjela, por igual, em todos os lados. É normal que a pele estoure. Faça isso até que a berinjela toda esteja macia ao toque do garfo e tome muito cuidado para não queimar. Quanto estiver pronta, deixe esfriar, tire a pele e corte em cubos pequenos.

Ingredientes do nhoque

    160 gramas de ricota
    40 gramas de parmesão
    20 gramas de maisena
    Uma pitada de sal
    4 gramas de noz moscada
    pimenta do reino moída a gosto
    100 gramas de berinjela defumada (receita acima)
    30 gramas de berinjela cozida cortada em cubos pequenos

Como fazer

Juntar todos os ingredientes e amassar até que virem uma massa homogênea. Enrolar em pequenas bolinhas. Colocar os nhoques em água fervente por 1 a 2 minutos. Em uma frigideira, colocar 2 fios de azeite de alho e os tomates picados. Refogar por alguns segundos. Adicionar os nhoques, temperar com sal e pimenta e misturar rapidamente.

Ingredientes do tahine

    500 ml de tahine pronto, de boa qualidade
    Suco de 3 limões
    200 ml de água
    1 colher de chá de sal

Como fazer

Bater tudo no liquidificador e armazenar em geladeira.

Montagem

Colocar em um prato o preparado de tahine frio. Por cima, o nhoque quente com os tomates refogados . Enfeitar com os manjericões. Verter um fio de azeite em volta do nhoque. Servir.

Fonte - http://gastrolandia.uol.com.br/receitas/nhoque-de-berinjela-defumada-tahine-e-tomatinhos/

Parabéns!!!

Dia lindo...te amamos filhota!


 
Hoje completamos mais um ano de felicidade.

Como é bom ter você ao nosso lado...

Desejamos  que seus sonhos sejam totalmente

REALIZADOS... 

Queremos que você continue sendo esta pessoa

brincalhona, amiga, companheira, compreensiva, 

sincera, leal e bem humorada (risos).


terça-feira, 28 de maio de 2013

28 de Maio - Dia do Hamburguer


Dia 28 de maio é o Dia do Hambúrguer!

Não existe uma versão definitiva para a origem do hambúrguer. Uma delas, conta que tudo começou com os guerreiros tártaros que levavam carne embaixo da sela de seus cavalos, para amaciá-las e conservá-las, e era consumida crua. Quando os imigrantes germânicos originários de Hamburgo chegaram à América no início do século XIV, eles trouxeram sua receita, que foi frita para se adaptar ao gosto local.
Somente entre as décadas de 10 e 20 que ele se transformou em sanduíche, inserido entre duas fatias de pão. O sanduíche de hambúrguer invadiu os Estados Unidos, de tal forma que não se pensa no estilo de vida norte-americano sem ele. Chegou ao Brasil nos anos 50 e ficou conhecido depois que a primeira rede de “fast-food” começou a produzi-lo em larga escala.
Hoje é possível encontrar hambúrguer de diferentes tipos de carne: bovina, suína, frango, peru e até de carnes mais exóticas, como avestruz. Apesar de tradicionalmente a receita de hambúrguer ser a base de carne, também encontramos receitas de soja, vegetais, aveia e quinoa. Sem dúvida o hambúrguer se popularizou!
REFERENCIAS:
História, lendas e fatos: a história do hambúrguer, 2004 apud COSTA, L.O. Processamento e diminuição do reprocesso do hambúrguer bovino, 2004. 
www.equilibriumonline.com.br

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Risoto de Abóbora com Bacon e Sálvia

risoto de abóbora com bacon e sálvia
Foto: Pedro Rubens

Tipo de prato: Prato principal
Preparo: Médio (de 30 a 45 minutos)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 548 por porção

Ingredientes 

. 1,5 litro de caldo de galinha 
. 1/2 xícara de vinho branco seco 
. 2 colheres (sopa) de azeite 
. 10 folhas de sálvia 
. 4 fatias de bacon 
. 2 cebolas pequenas picadas 
. 2 xícaras de abóbora japonesa cortada em cubos 
. 1 1/2 xícara de arroz arbório 
. 1/2 xícara de queijo parmesão ralado 
. Sal a gosto 

Modo de preparo:

Em uma panela, aqueça o caldo e o vinho. Em uma frigideira funda, aqueça o azeite e frite a sálvia até ficar transparente. Deixe escorrer sobre papel-toalha. Na mesma frigideira, frite o bacon por cinco minutos ou até dourar. Disponha sobre a sálvia. Na frigideira, refogue a cebola até ficar macia. Acrescente a abóbora e o arroz. Por cima, despeje um pouco do caldo e cozinhe, mexendo, até que o líquido seja absorvido. Vá adicionando aos poucos o restante do caldo e deixe cozinhar, mexendo às vezes, até o arroz ficar al dente. Misture o queijo ralado. Tempere com sal. Sirva imediatamente com o bacon e a sálvia.
Fonte-http://mdemulher.abril.com.br/

domingo, 26 de maio de 2013

Bolo de laranja

Bolinho de laranja na fôrma de mini rosas. Fica lindo!

Olá, como vai?
Achei muito lindo este bolo em fôrma de mini rosas. A receita é simples, fácil...deve ficar uma delícia!

Ingredientes da massa:  
1 xic (chá) de óleo de canola
2 ovos
Suco de 2 laranjas
2 xic (chá) de farinha de trigo
2 xic (chá) de açúcar
2 colh (chá) de fermento em pó
manteiga e farinha para untar
Ingredientes da calda:
2 xic (chá) de açúcar de confeiteiro peneirada
1 colh (sopa) de manteiga em temperatura ambiente
1 colh (chá) de baunilha
3 colh (sopa) de leite
2 colh (sopa) de suco de laranja
Preparo da Massa:
Pré aqueça o forno a 180ºC.
No liquidificador, bata o óleo, os ovos e o suco das laranjas.
Numa tigela grande, misture a farinha, o açúcar e o fermento em pó.
Acrescente o creme do liquidificador, misturando delicadamente com uma colher de pau até a massa ficar bem homogênea.
Transfira a massa do bolo para uma assadeira untada e leve ao forno por uns 45 minutos. Espere esfriar por uns 30 minutos e desenforme. Regue com a calda e sirva.
Preparo da Calda:
Bata o açúcar com a manteiga na batedeira e acrescente a baunilha.
Coloque o leite e o suco, 1 colher de cada vez até chegar na consistência.
Leve ao fogo para ficar mais lisinha. (opcional)
(pode ser feito em uma única fôrma ou em forminhas de muffin)
caroldoher.wordpress.com

sábado, 25 de maio de 2013

25 de Maio - Dia da Costureira

A história da costura está intimamente ligada com a história do próprio ser humano.
Foram identificadas agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, datadas de mais de 30 mil anos atrás, nessa época, o material era o couro.
Cinco mil anos depois, segundo estudos, a espécie humana dominou a técnica de produção de tecidos através do uso de pelos de animais, como a ovelha.
Entre cinco mil anos atrás e 400 a.C. estão as principais fontes de informação sobre a costura na antiguidade.
As informações vêm de pinturas, vasos e esculturas que dão uma idéia aos pesquisadores de como eram as roupas e qual era o papel da costura em cada época.
A quase cinquenta anos foi descoberta a cidade de Çatal Hüyük, que foi a primeira civilização a se preocupar com a vestimenta por motivos também estéticos, valorizando muito a profissão de costureiro.
Antes dessa descoberta pensava-se que os sumérios e egípcios tivesse sido os primeiros a ter esse tipo de preocupação.
O auge da costura na antiguidade foi a civilização persa que chegou a confeccionar peças mais confortáveis e personalizadas.
A idade média trouxe uma série de diferenciações no campo da costura. Muitas túnicas feitas de algodão, sobrepostas, faziam com que o nobre se sentisse confortável com os rigores do inferno europeu. A qualidade das roupas cresceu à medida que se desenvolveu a habilidade dos artesãos.
O renascimento manteve a mesma base das roupas, com mais importância para os ornamentos. As roupas vinham costuradas com jóias diversas. Nesse momento a costura se torna um empreendimento muito lucrativo.
Com a revolução industrial (na Inglaterra ela foi feita baseada na produção de tecidos), começou a haver uma grande padronização da costura.
Hoje, a indústria da moda incorporou parte da diferenciação e a profissão encontra-se em ascensão sendo que é cada vez maior a exigência de mão de obra cada vez mais qualificada.
E é você trabalhador (a) que faz desta nossa profissão um dos pilares de sustentação de nossa economia!
http://www.costureirassp.org.br

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http://pordentrodamodabymarinact.blogspot.com.br

sexta-feira, 24 de maio de 2013

24 de Maio - Dia Nacional do Café

Dia 24 de maio é o dia Nacional do café! Você sabe por quê?

A Melitta te conta e sugere uma receita especial para você comemorar a data com um drinque especial

Que o café é uma das grandes paixões dos brasileiros todos já sabem, mas o motivo de se comemorar o dia Nacional desta bebida no dia 24 de maio é para muitos uma incógnita.
A data marca o início da colheita do café em grande parte das regiões cafeeiras do País e é celebrada por produtores, cooperativas, exportadores, cafeterias e pelas indústrias com muito louvor, pois é o resultado dela que movimenta todo o mercado.
Incorporada desde 2005 pelo calendário brasileiro de eventos, a sugestão da celebração do Dia Nacional do Café foi uma sugestão da ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café.
A bebida milenar que está presente em todos os momentos da vida dos brasileiros tem como uma de suas principais caraterísticas a capacidade de se manter atual e moderna.
Existem diversas formas de se preparar a bebida, e por isso, a Melitta sugere uma receita super especial para que você possa apreciar o café de uma outra maneira.Confira o passo a passo desta sugestão.

Café mocha gelado com creme de gianduia

Ingredientes

4 colheres (sopa) de caramelo . 80 g
400 ml de leite integral gelado
4 colheres (chá) de café solúvel Melitta . 6 g
2 colheres (sopa) de pasta de gianduia . 40 g
2 colheres (sopa) de xarope de amêndoa tostadas . 30 g
1 xícara (chá) de chantilly . 60 g
1 colher (chá) de canela em pó . 1,5 g
2 colheres (sopa) de amêndoa triturada . 16 g
Modo de Fazer

1. Decore 4 taças ou copos (capacidade para 200 ml) com caramelo e reserve na geladeira.
2. Disponha no copo do liquidificador o leite bem gelado, o café solúvel Melitta, a gianduia e o xarope de amêndoa tostadas. Bata por 1 minuto.

Montagem: despeje a bebida nos copos e por cima distribua o chantilly. Por cima polvilhe a canela em pó as amêndoas trituradas

Tempo de preparo: 5 minutos

Rendimento: 4 porções de 160 g

SIM – Serviço de Informação Melitta

0800 140203

Sobre a Melitta
A Melitta é uma multinacional alemã que nasceu em 1908, em Dresden, pelas mãos da senhora Melitta Bentz, criadora do primeiro filtro de papel para coar café. Em 2012 o faturamento das marcas da companhia Melitta do Brasil atingiu R$ 816 milhões, alcançando um crescimento de 18,5% em comparação com 2011. Melitta do Brasil continua sendo o 2º maior mercado para o Grupo Melitta, que está presente em 60 países.
mercadogastronomico.com.br
Foto-http://www.bancodasaude.com/

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Biscoito com goiaba


Ninhos de goiaba
Ingredientes

50 gramas de manteiga (usei com sal) em temperatura ambiente
1/2 copo de 250ml de açúcar 
Cerca de 2 copos de 250 ml de polvilho doce ou amido de milho (eu usei um pouco menos e obtive uma ótima textura, mas coloque até desgrudar das mãos)
1 ovo
1 colher de sopa rasa de extrato natural de baunilha 
Cerca de 80 gramas de goiabada ou geléia de goiaba dura

Modo de Preparo

Aqueça o forno a 180C e forre duas formas grandes com papel manteiga. 

Num pote grande bata a manteiga com o açúcar usando uma colher de pau (eu uso colher de pau, se você preferir use a batedeira) até formar um creme bem macio. Adicione o ovo e a baunilha e bata bem para incorporar. Aos poucos vá adicionando o polvilho, meio copo de cada vez, mexendo com a colher para incorporar e formar uma massa bem macia que descola do pote e totalmente das mãos. Raspe os lados com uma espátula e misture tudo. Eventualmente você não vai sentir necessidade de usar os dois copos de polvilho, eu usei um pouco menos, cerca de 1 e 3/4 copos. Enfim, cada lugar é um ambiente diferente, com umidades relativas distintas.

Faça bolinhas com uma colher de chá, enrole com as mão e coloque na forma. Com o dedão ou um cabo de madeira faça um buraco no meio da bolinha formando uma espécie de ninho. Com uma colherzinha encha os ninhos com geléia de goaiaba ou outra geléia de sua preferência. Se for usar goiabada dê uma derretida na goiabada no fogo junto com uma ou duas colheres de sopa de água. A quantidade de geléia deve encher o buraco do ninho, nem mais, nem menos. Se os ninhos estiverem bem grandes encha-os sem deixar transbordar geléia para não sujar o biscoito.

Asse por 15 minutos ou até que fiquem levemente dourados. Eu gosto deles mais douradinhos...

Fonte - sabor saudade


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Rondelli de Mozzarella, Rúcula e Tomate Seco

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Os chefs do curso de Tecnologia em Gastronomia da Universidade São Francisco de Campinas, preparam uma receita deliciosa para o Selo da Búfala e muito fácil de fazer.

Confira abaixo a dica do chef e professor Diego Calvi:

Ingredientes:

250g de farinha de trigo

150 g de semolina

4 ovos

100g de mozzarella de búfala manta

1 maço de rúcula

50g tomate seco

Modo de Preparo:

Junte a farinha e os ovos e misture até formar uma  massa bem homogênea. Enrole em filme plástico e deixe descansar na geladeira.

Limpe a rúcula e escalde as folhas em água fervendo por alguns instantes, apenas para realçar sua cor. Escorra e reserve.

Abra a massa com um rolo em formato retangular, um pouco maior do que a manta de mozzarella.

Disponha a manta de mozzarela sobre  a massa.

Pique a rúcula escaldada e jogue sobre a mozzarella.

Coloque uma fileira de tomates secos em uma das pontas da massa e enrole a partir desta mesma até completar todo o rondelli.

Corte em fatias de 2 cm e sirva com molho de sua preferência.



Fonte: Chef e professor Diego Calvi, para o Selo de Pureza 100% Búfala.
Fonte-selodabufala.com.br

terça-feira, 21 de maio de 2013

Batata Yacón Sauté



Batata Yacón Sauté

Ingredientes:
- 1 batata tipo yacón
- 1 a 2 dentes de alho amassados ou picados
- Fio de azeite

Modo de Preparo:
Descasque as batatas yacón e corte em cubos médios; deixe tudo mergulhado na água. Esquente a frigideira e adicione fios de azeite. Coloque as batatas e o alho; deixe dourar. Polvilhe uma pitada de gersal por cima e sirva com azeite de hortelã ou outro de sua preferência.

Gersal
Ingredientes:
300g de gergelim branco
30g de sal

Toste o gergelim até ficar moreno. Adicione o sal. Ao esfriar bata no liquidificador, pulsando, com cuidado para não virar uma farinha; o gergelim precisa ficar em pedacinhos para ficar mais crocante. Também se pode misturar os dois e levar ao forno para tostar.

Azeite de Hortelã
Ingredientes:
150g de hortelã
150ml de azeite
1 pitada de sal
5g de alho

Bata tudo no liquidificador e passe numa peneira.
Rendimento: em media 15 colheres de sopa

Rendimento: 1 porção
Dica: sirva com carnes e molhos picantes.
clinicamirellafreire.blogspot.com.br




segunda-feira, 20 de maio de 2013

Garam masala

Olá, como vai você?
Conhece o garam masala? 
  

Significa, mistura quente, e é uma combinação de especiarias torradas, como sementes de coentros, cominhos, cardamomo, cravo-da-índia e canela.
Todas as donas de casa indianas têm a sua própria versão, moendo as especiarias frescas para esse fim.
Esta receita eu peguei no site abaixo indicado. Espero que você goste  deste mix de temperos e use em suas receitas.


Garam masala (do hindi garam, "picante" e masala, "pasta") é uma mistura de especiarias moídas muito comum na culinária da Índia, sendo também encontrada nas culinárias de outros países do sul da Ásia.Pode ser usado simples ou em conjunto com outros temperos. O garam masala é forte, mas não picante como uma malagueta. Fonte - wikipedia.org

INGREDIENTES
2 canelas em pau
1 colher (sobremesa) de noz moscada ralada
2 colheres (sopa) de cominho em grão
2 colheres (sopa) de pimenta do reino em grão
2 colheres (sobremesa) de cardamomo
1 colher (sobremesa) de cravo-da-índia
1 pimenta malagueta seca
4 colheres (sopa) de coentro em grão

MODO DE PREPARO
Leve uma frigideira larga ao fogo médio, acrescente todos os ingredientes e deixe-os torrar por igual. Retire do fogo e coloque para esfriar em um papel toalha. Depois de frio, triture os ingredientes em um moedor até virar pó.
Fonte - anamariabraga.globo.com

domingo, 19 de maio de 2013

Food Revolution Day


Dia 19 de maio foi realizado o evento “Food Revolution Day”, liderado pelo famoso culinarista Jamie Oliver, com o intuito de criar uma oportunidade para pessoas que gostam de comer  se reunirem para compartilhar informações, talentos e recursos, para transmitir os seus conhecimentos e destacar as questões alimentares do mundo. Em todo o mundo, as pessoas vão trabalhar juntas para fazer a diferença.  A idéia é fazer uma conexão entre as comunidades através de eventos em escolas, restaurantes, empresas locais e mercados de agricultores para inspirar a mudança nos hábitos alimentares das pessoas e promover a missão de melhorar a educação nutricional nas escolas e nas famílias.
Uma iniciativa muito admirável e que deveria ser replicada com maior frequencia e abrangência visto que os números de crescimento de sobrepeso e obesidade têm mais que dobrado em todo o mundo.
Ref: http://foodrevolutionday.com/

sábado, 18 de maio de 2013

Risoto acquerello di vercelli alla piemontese

Risotto acquerello di vercelli alla piemontese
Foto: Antonio Rodrigues


Tipo de prato: Prato principal
Preparo: Demorado (acima de 45 minutos)
Rendimento: 4 porções
Dificuldade: Fácil
Categoria: Arroz e risoto
Calorias: 810 por porção

Ingredientes 

. 50 g de cogumelo funghi porcini seco  
. 120 g de tutano de boi fresco, refogado 
. 3 colheres (sopa) de azeite extravirgem 
. 1/2 cebola picada 
. 300 g de arroz arbório 
. 20 ml de vinho branco seco 
. 1/2 cubo de caldo de legumes dissolvido em 1/2 litro de água quente  
. 100 g de manteiga  
. 100 g de queijo ralado grana padano 
. Sal e pimenta-do-reino a gosto (opcional) 
. Manjericão e flores comestíveis para decorar 

Modo de preparo

Em uma tigela funda com água morna, deixe o cogumelo de molho por dois minutos ou até hidratar. Passe por uma peneira, reservando a água, e pique bem. Reserve. Em uma frigideira antiaderente, cozinhe o tutano em fogo alto por um minuto. Reserve.

Em uma panela de inox, aqueça o azeite e refogue a cebola até dourar. Junte o arroz e frite em fogo alto, mexendo sempre, por dois minutos. Adicione o vinho, flambe, deixando a chama entrar na panela, e cozinhe até evaporar o álcool.

Junte o cogumelo reservado e deixe cozinhar, acrescentando aos poucos o caldo de legumes dissolvido, misturado com a água do molho do cogumelo, mexendo após cada adição, por 20 minutos ou até o arroz ficar al dente. Adicione a manteiga e o queijo e misture.

Se necessário, tempere com sal e pimenta. Deixe descansar por um minuto e sirva com o tutano, decorado com manjericão e flores comestíveis.
Fonte - http://mdemulher.abril.com.br/

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Biscoito de Queijo Estepe



Ingredientes:

250g de queijo tipo estepe ralado no ralo grosso
4 colheres (sopa) manteiga
1 colher (chá) de molho inglês
1 pitada de sal
1 xícara (chá) de farinha de trigo

Modo de Fazer:

Em uma tigela, misture o queijo, a manteiga, o molho inglês e o sal. Acrescente a farinha de trigo e misture bem. Unte e enfarinhe uma assadeira grande. Reserve. Pré-aqueça o forno em temperatura média (180ºC).
Entre duas folhas de filme plástico, abra a massa com o rolo, na espessura de 0,5 cm. corte em tiras ou no formato desejado com o cortador de biscoitos. Coloque na assadeira e leve ao forno por cerca de 12 minutos.

Dica:
Para dar um toque mais sofisticado, passe os biscoitos no açúcar de confeiteiro.
Fonte - cybercook.terra.com.br

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Torta de Santiago

Torta de Santiago


Esta é uma delícia de sobremesa típica da capital galega, Santiago de Compostela, que tem como principais ingredientes a amêndoa e os ovos.
Pouco se sabe sobre o consumo de amêndoas na Galícia durante a Idade Média, época da possível criação do doce, mas se pode afirmar que pela escassez, era um produto para poucos.
A primeira notícia que se tem, data de 1577, durante a visita de Dom Pedro de Porto Carrero à Universidade de Santiago de Compostela, onde lhe foi servido a Torta Real. Não há certeza sobre o fato de ser ou não a mesma sobremesa, porém a receita em seus ingredientes e medidas são semelhantes. Já em 1838 foram feitos os primeiros registros da receita em anotações de Luis Bartolomé de Leybar, onde levava o nome de Tarta de Amêndoa. Já a característica Cruz de Santiago gravada na parte superior da torta é uma invenção moderna, de 1924.
Bom, deixemos de história um pouco e vamos à receita!

Torta de Santiago - Ingredientes
Torta de Santiago - Ingredientes
Para a Massa
160g de farinha de trigo
90g de manteiga
1 1/2 colher (sopa) de açúcar
1 ovo
1 colher (chá) de extrato de baunilha
Manteiga para untar e farinha de trigo para polvilhar

Recheio
3 ovos
Casca ralada de 1 limão
120g de açúcar
180g de farinha de amêndoas
30g de manteiga derretida
Para a Decoração
O molde da Cruz de Santiago
Açúcar de confeiteiro para polvilhar
.
Torta de Santiago - Preparo

Massa
Misture os ingredientes da massa até que se torne uma massa lisa e homogênea. Reserve na geladeira por 30 minutos.
Estenda a massa numa fôrma redonda, untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo, sobre o fundo e laterais. Com um garfo, fure a massa em vários pontos. Reserve a massa dentro da fôrma.
Recheio
Misture o açúcar, a canela e as raspas de casca de limão. Acrescente os ovos a bata até ficar homogêneo. Feito isto, acrescente a farinha de amêndoas, reservando 2 colheres da farinha.
Finalização
Derrame o recheio sobre a torta e, peneirando, polvilhe as 2 colheres de farinha de amêndoa sobre o recheio ainda cru. Leve ao forno à 200°C por cerca de 40minutos ou até ficar dourado. Desenforme a torta depois de fria.
Decoração
Recorte numa cartolina o molde da Cruz da Ordem de Santiago e coloque sobre a torta. Polvilhe açúcar de confeiteiro em volta e retire o molde
Fonte - culturaespanhola.com.br

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ruibarbo



Ficheiro:Rheum rhabarbarum.2006-04-27.uellue.jpg

ruibarbo  é uma planta comestível mais utilizada como fitoterápico. O nome é uma combinação do grego rha e de barbarumrha refere-se tanto à planta como ao rio Volga, de onde supostamente é originária.1 Caracterizada por apresentar um caule grosso, folhas grandes (30–40 cm de comprimento), 
As flores têm tonalidades que variam entre o vermelho amarelado e o verde-esbranquiçado, agrupadas ao tamanho de um talo alto, e que aparecem durante o verão. Originária da Ásia, tem sido usado como planta medicinal há milhares de anos, principalmente na medicina chinesa. Como alimento começou a ser utilizado por volta do século XIII, quando chegou à Grã-Bretanha. Ainda hoje é na Grã-Bretanha que se produz e consome a maior parte do ruibarbo.
Só os talos são comestíveis. As folhas não devem ser consumidas, pois têm forte concentração de ácido oxálico, nefrotóxico e corrosivo.
Fonte - wikipedia.org
Fonte - tuasaude.com

terça-feira, 14 de maio de 2013

Mousse Amor Perfeito




AMOR PERFEITO
Amor Perfeito




INGREDIENTES

    1 xícara (chá) de União Doçúcar (190g)
    1 colher (sopa) rasada de manteiga (13g)
    ½ xícara (chá) de café coado forte (100ml)
    2 e ½ xícaras (chá) de creme de leite fresco gelado (500ml)
    6 gemas peineradas (cerca de 120g)
    1 xícara (chá) de amêndoas sem pele torradas e moídas (90g)
    100g chocolate meio amargo
    2 colheres (sopa) de cacau em pó (20g)




MODO DE FAZER

Ferva o DOÇÚCAR com o café até obter uma calda em ponto de fio grosso. Reserve até esfriar.
Junte as gemas e leve ao fogo brando, mexendo sempre, até engrossar. Fora do fogo, adicione o chocolate previamente derretido no micro-ondas e a manteiga e, depois de frio, misture delicadamente o creme de leite batido em ponto de chantilly e as amêndoas. Coloque na fôrma forrada com papel alumínio. Leve ao freezer por cerca de 2 horas, até que esteja firme e com consistência de corte. Desenforme, retire o papel alumínio e sirva polvilhado com cacau.



Capacidade do recipiente: 2.500ml (24x6cm)
Rendimento: cerca de 10 porções


DICAS

Obs-  Se preferir, sirva apenas decorado com creme de chantilly.


CONGELAMENTO-DESCONGELAMENTO

    Não aconselhamos.

Fonte da receita: elaborada por União Docelar.
http://www.ciauniao.com.br

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Baru

A castanha do cerrado hoje sustenta a fama de afrodisíaco e ganha mercado
Revista Terra da Gente – Valdemar Sibinelli
Há pouco mais de uma década, o ‘viagra do Cerrado’ se mantinha restrito aos pastos, disputado entre o gado e a fauna silvestre, além das crianças, que o comiam escondido. Antes, só o gado, animais silvestres, índios e crianças desobedientes comiam. Hoje é matériaprima para dezenas de produtos, artesanais e industrializados, que chegam até a Alemanha. E opção de trabalho e renda para muitas comunidades na exploração ambientalmente sustentável. O fruto desconhecido na maioria das capitais e em franca ascensão nos mercados do Cerrado brasileiro, de onde é nativo, é o baru (Dipteryx alata), também conhecido como cambaru, cumaru, barujó ou castanha-de-ferro.
Além do valor culinário, a ‘castanha do Cerrado’ tem valor medicinal, em algumas comunidades é usada contra reumatismo e como reguladora da menstruação, mesmo sem comprovação científica. A fama mais comum, em todas as regiões, é claro, a de afrodisíaco. Pode ser pelo gosto semelhante ao do amendoim — os dois são da família das leguminosas. Certo, mesmo, é que o baru é poderoso revigorante, graças às suas propriedades nutricionais.
Análises realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz, de São Paulo, e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostram que a castanha do baru é rica em fósforo, potássio, cálcio, magnésio, zinco e ferro; em ácidos graxos essenciais e em vitamina E, aquela ‘anti-envelhecimento’.
Os teores desses nutrientes no baru superam os da soja, da castanha- de-caju e da castanha-do-Brasil. Tantas propriedades, mais a influência psicológica da fama, justificam o apelido de ‘viagra do Cerrado’. Diz-se, até, que na época da safra, de julho a outubro, aumenta o número de mulheres que engravidam.
A fama é recente, já que por muito tempo o baru ficou restrito aos pastos. Bois e vacas lambem a polpa adocicada, disputando com animais silvestres os frutos caídos do baruzeiro. Sombra boa e fruta fresca justamente na dura época da estiagem. Para os índios Xavantes, de Mato Grosso, o baru era fonte de proteína garantida durante as jornadas de caça longe da aldeia.
Para as crianças da roça, era o ‘baru-barata’ ou ‘coquinho-barata’, cuja casca dura, lenhosa, era quebrada a pedradas para se separar a polpa da semente (a castanha). “Dava um trabalho danado para tirar a semente; o fruto levava muitas pedradas e a castanha saía sempre esmagada. Não era gostoso, mas valia a diversão”, conta Cirley Motta, secretária do Centro de Estudos e Exploração Sustentável do Cerrado (Cenesc). Dependendo da quantidade ingerida, o fruto ‘remoso’ (a castanha crua) dá dor de barriga e ‘bereba’. Por isso, as crianças comiam o ‘fruto proibido’ escondidas dos pais. Os goianos consideram o baru ‘comida quente’.
O fruto — e sua castanha — começou a deixar de ser vilão entre 1996 e 1997, quando, no povoado de Bom Jesus, em Pirenópolis, Goiás, o artesão Edmilson Vasconcelos resolveu torrar a amêndoa e oferecer, como tira-gosto, primeiro aos amigos e depois em encontros e reuniões, a pedidos. Outros moradores aproveitaram o sucesso da nova iguaria e passaram a coletar o fruto para aproveitamento da semente, uma alternativa à derrubada da árvore para uso da madeira. O principal problema era o mesmo das crianças: a dificuldade para quebrar a casca sem esmagar a semente.
Veio então o ‘avanço tecnológico’ capaz de assegurar viabilidade econômica e escala de mercado ao consumo do baru: o então técnico e hoje presidente do Centro de Tecnologia Agroecológica de Pequenos Agricultores (Agrotec), de Diorama, Goiás, Vanderlei de Castro, criou uma espécie de guilhotina com a adaptação de uma foice e uma alavanca num toco de madeira: o ‘quebrador de baru’.
A castanha torrada passou a ser vendida, com sucesso, no comércio, nas pousadas e em acampamentos de turistas. “A castanha de baru torrada atende tanto a população rural, como fonte de proteína para combate à fome, quanto os turistas em suas caminhadas ecológicas por Pirenópolis, e em especial os vegetarianos e os adeptos de uma alimentação natural e saudável”, garante o zootecnista Luís Carrazza, que implantou naquele município o projeto de Desenvolvimento Sustentável na Exploração do Baru, da Fundação Pró-Natureza (Funatura) e Cenesc.
Com apoios e parcerias de órgãos de governo e organizações não-governamentais, o Projeto Baru aglutinou extrativistas, agricultores familiares, ambientalistas e pesquisadores no levantamento dos problemas e na busca de soluções comuns. Depois do ‘cortador’, o segundo avanço tecnológico que viabilizou o aproveitamento em escala industrial do baru em Pirenópolis foi a implantação, em 2004, de uma unidade de processamento integral.
A experiência pioneira de Pirenópolis então se espalhou por outros municípios de Goiás e de outros Estados produtores. No Mato Grosso do Sul, onde o fruto é mais conhecido por cumbaru, as famílias do assentamento rural Andalucia, em Noiaque, produzem de forma artesanal pães, bolos, biscoitos e doces, para uso próprio e venda a comerciantes. Em parceria com outro grupo de trabalho comunitário, de Diorama, Goiás, os assentados já fizeram até uma pequena exportação para Alemanha de produtos derivados do baru.
O objetivo agora é fornecer os produtos para incremento da merenda escolar, principalmente nas escolas dos assentamentos, explica a bióloga Rosane Bastos, assessora técnica do Centro de Produção, Pesquisa e Capacitação do Cerrado (Ceppec), fundado pelos próprios assentados. Segundo Rosane, “isso não só é importante do ponto de vista econômico, como também para difundir a importância da conservação dessa espécie que pode gerar uma infinidade de produtos”.
A matéria-prima vem dos três mil baruzeiros do próprio Assentamento e o extrativismo é controlado. As famílias não cortam mais o pé para vender a madeira, muitas já plantam sementes e não colhem todos os frutos. Parte deles fica para os animais se alimentarem com a polpa e dispersarem a semente. Os assentados se conscientizaram de que esses cuidados ambientais são necessários para a concretização dos planos de profissionalização das famílias, com atração de investimentos e parceiros. O Ceppec agora planeja envolver outros assentamentos na criação de um Corredor do Extrativismo para ganhar escala de mercado e tornar o baru um produto forte no mercado.
Este é o objetivo também do Projeto Baru, desenvolvido pelo Centro de Desenvolvimento Agroecológico do Cerrado (Cedac), numa área que é uma triste amostra do que acontece em 80% do Cerrado brasileiro: um cenário devastado pelo cultivo da soja e pela agropecuária. O Projeto tem sede na cidade goiana de Caldazinha, onde está a unidade de beneficiamento. Envolve diretamente 550 famílias de 20 municípios de Goiás e Minas Gerais. Os produtos derivados do baru são vendidos pelos próprios agroextrativistas, participantes da Rede de Comercialização Solidária. E a farinha de baru é utilizada em algumas escolas de Goiânia.
A matéria-prima ainda depende do extrativismo sustentável, mas os agricultores começam a colher os primeiros frutos do plantio feito há cinco anos, em parceria com o Programa Nacional de Florestas. “Com a estruturação da cadeia sócio-produtiva do baru, os agroextrativistas buscam diversificar seus sistemas de produção em áreas de pastagens, implantando quebra-ventos e sistemas agroflorestais”, explica a agrônoma Alessandra Karla da Silva, coordenadora do Cedac.
O extrativismo sustentável é uma preocupação comum a todos que exploram comercialmente o baru. O plantio é controlado, para evitar a monocultura. A Embrapa Cerrados produz mudas selecionadas para garantir a qualidade do reflorestamento. A botânica Sueli Matiko Sano, doutora em Ecologia, explica que o baruzeiro é uma árvore indicada para reflorestamentos “porque é uma espécie-chave, isto é, muitas espécies se alimentam dos seus frutos, no período de pouca oferta de alimentos”. Além disso, a grande produção de folhas beneficia a ciclagem de nutrientes e a formação de matéria orgânica no solo. E a madeira, de ótima qualidade, contribui com o seqüestro de carbono.
Apesar dessas iniciativas positivas, o baruzeiro é uma espécie ameaçada pelas mesmas causas da devastação acelerada do Cerrado: desmatamento para extração de madeira, expansão de soja e de outras monoculturas de grãos e formação de pastagens. Mas fazendeiros e agricultores já percebem, ‘na ponta do lápis’, que o baruzeiro vale mais em pé do que derrubado. “No momento, explorar o fruto, mantendo a árvore em pé, é muito mais interessante, pois não há necessidade de grande capital para a produção”, explica a pesquisadora Sueli Sano.
Para o zootecnista Luís Carrazza, assessor de projetos de desenvolvimento regional sustentável em todo o Cerrado, a ‘descoberta’ do baru pode ajudar a salvar da devastação o bioma que ocupa um quarto do território nacional: “Não é preciso derrubar para ter retorno econômico. E, como o baru, outros frutos típicos também podem gerar renda. É a valorização do Cerrado em pé”.
Do pasto ao pesto, para tudo e para todos
A árvore frondosa, de até 25 metros de altura, com copa densa e arredondada, dá ótima sombra para o gado até no período da seca. Da polpa se fazem ração animal e farinha. E também se extrai um óleo comestível, de excelente qualidade, insaturado, que previne o entupimento das artérias coronárias, a exemplo do azeite puro de oliva. Outro emprego do óleo do baru é como aromatizante para o fumo. A torta das sementes trituradas pode ser aproveitada em granolas, como ração ou em adubo.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) estuda o potencial do baru como matéria- prima de biodiesel. A madeira, muito resistente, dentre outras utilidades serve para mourão de cerca. Até o que ia para o lixo agora é aproveitado: em Pirenópolis, os resíduos do baru viraram um carvão de qualidade, com alto poder calorífico, para uso doméstico e industrial. Aprovado na fase experimental, neste ano o carvão de baru começa a ser produzido em escala industrial. Menos lixo no ambiente e mais árvores em pé.
Mas é a semente (castanha ou amêndoa) que está transformando o baru na estrela do Cerrado. O produto mais popular ainda é a castanha torrada, com ou sem sal, vendida em todo o Planalto Central e na região Norte, desde Minas Gerais até a costa atlântica do Maranhão. Em São Paulo, já está numa rede de supermercados.
A versatilidade da castanha e a criatividade das donas de casa transformam o baru em doces, geléias, bombons, paçoca, rapadura, pé-de-moleque e farinha. Mesmo antes de conquistar tanto mercado, o baru despertou a atenção do cozinheiro italiano Gennaro Salvemini, que esteve em Pirenópolis de férias, em 1997, e resolveu ficar no Brasil. Há cinco anos ele mantém, em Goiânia, uma empresa especializada em produtos com ingredientes locais, entre eles a castanha de baru.
Cozida, ela é a base para uma variação do molho pesto. Curtida em álcool de cereais, dá um licor cremoso. Outra versão sofisticada são os crisps, que acompanham o sorvete de cajuzinho-do-Cerrado num lounge de Brasília. Na culinária sofisticada ou na popular, o baru dá asas à imaginação de chefs, cozinheiros e diletantes na cozinha.

domingo, 12 de maio de 2013

12 de Maio - Dia das Mães - 2013

Uma homenagem, neste dia, a você que é MAMÃE. Receba estas flores com carinho...
Grande beijo






A bisavó, de Rubem Alves

Minhas netas:hoje é o dia das mães. Vou falar sobre a minha mãe, sua bisavó, que vocês não chegaram a conhecer. Ela morreu antes de vocês nascerem.

Para falar sobre a minha mãe eu vou dar uma explicação inicial. Gosto de escrever. Especialmente para crianças. Tanto para crianças como vocês quanto para as crianças que moram, escondidas, dentro dos adultos. Se eles deixassem as crianças que moram neles sair do lugar onde estão presas, eles poderiam brincar e ficar mais bonitos.

Escrevendo, eu uso sempre “metáforas“. O nome é difícil mas é fácil explicar. Metáfora é quando, olhando para uma coisa, a gente vê outra. Neruda, poeta, olhou para uma cebola e viu que ela se parecia com uma “rosa de água com escamas de cristal!“. Ora, cebola é cebola. Não é rosa. Mas o poeta viu, na cebola, uma rosa. Cecília Meireles pensou sobre a vida dela e viu um barco navegando por um mar sem fim. Ora, a vida não é um barco navegando. Mas a poeta viu, na própria vida, um barco a navegar no mar azul...

Pois eu vou usar uma metáfora que vocês, a princípio, não entenderão – mas entenderão, porque toda criança tem olhos e imaginação de poeta: no tempo da minha mãe, sua bisavó, as mulheres eram como árvores. Agora, elas se parecem com pássaros...

Vocês se lembram da estória da Cinderela. O nome antigo era Gata Borralheira. Vejam: dizer que uma menina é “gata borralheira“ é uma metáfora. Ela era uma menina; não era uma gata. Peçam ao seu pai ou sua mãe que explique para vocês a razão dessa metáfora. Borralheira é que gosta de borralho. Sabem o que é borralho? Borralho são as cinzas quentes que ficam no fogão de lenha, depois de apagado o fogo... Pois a estória moderna daquela menina triste, do Walt Disney, conta que ela tinha uma “Fada Madrinha“... Na estória original - muito antiga - não havia nenhuma “Fada Madrinha“. Era diferente. A mãe da menina havia morrido. E agora ela estava nas garras de uma madrasta malvada e duas filhas invejosas que a mantinham presa na cozinha – perto do borralho. Abandonada... Não, não, não! Não estava abandonada. Mesmo morta, a sua mãe continuava a protegê-la. Quem a protegia não era uma Fada Madrinha; era a sua mãe! E sabem como ela a ajudava? Ela, mãe, morava numa árvore que a menina plantara no quintal da casa. A árvore estava sempre cheia de pássaros. Os pássaros eram os anjos da mãe. Eram os pássaros que ajudavam a Gata Borralheira...

As mulheres, nos tempos antigos, nos tempos da minha infância, eram árvores.

No meu sítio, lá em Pocinhos do Rio Verde, tenho árvores plantadas para todos os meus amigos que morreram. Plantei também uma árvore para a minha mãe. Ainda não plantei uma árvore para o meu pai porque ainda não encontrei a árvore-metáfora que se parece com ele. Como pode uma árvore se parecer com uma pessoa? Pode. Para o meu pai, escolhi uma laranjeira. Meu pai adorava chupar laranjas. Ele ia descascando as laranjas com incrível técnica, sem jamais ferir a laranja. Laranja com casca ferida é ruim de chupar. As cascas inteiras, ele ia pendurando no braço esquerdo. Cascas de laranja, secas, são um combustível maravilhoso. Eram usadas, de manhã, na feitiçaria de acordar as brasas para acender o fogo, como já expliquei. Essas laranjeiras modernas, enxertos, não são laranjeiras de verdade. Árvores anãs, mirradas – as laranjas ao alcance da mão. Para ser metáfora do meu pai a laranjeira tem de ser das antigas, que demoravam para crescer e ficavam altas, as laranjas amarelas lá no alto! Era preciso subir na laranjeira para apanhar as laranjas. Era o que eu fazia com meus amigos. Subíamos na laranjeira e chupávamos sem parar. Cada um com seu canivetinho. Já havíamos aprendido a arte de descascar laranjas como o meu pai. Eram tantas as laranjas que chupávamos, que ficávamos com vontade de fazer xixi. Pois não havia problema: fazíamos xixi do alto das laranjeiras e morríamos de dar risada, vendo o xixi cair e se empoçar na terra. Essa é uma das vantagens de ser homem: fazer xixi do alto de uma laranjeira... Quando eu encontrar uma muda das laranjeiras antigas plantarei como metáfora do meu pai. E então, os passarinhos, especialmente os sanhaços azuis, anjos dele, virão chupar as laranjas.

Para minha mãe plantei um pé de camélia. Camélias são flores lindas – tão perfeitas, algumas brancas, outras vermelhas. Fui a Santiago de Compostela, no norte da Espanha. Dizem que Deus, em Santiago, é mais forte que em outros lugares. Por essa razão, os que acreditam fazem longas peregrinações a pé para chegar até lá, onde se encontra uma gigantesca catedral. Não fui a pé. Fui de carro. Visitei a catedral. Não me senti mais perto de Deus. Me senti mais longe. Uma construção feia, pesada, escura. Me deu tristeza. Mas, saindo triste da catedral, entrei nos imensos parques que há por lá. Tudo era luz, cor, leveza, pássaros voando e cantando, a vida explodindo em todos os lugares. Fiquei inundado de alegria. O Criador, no Paraíso, não fez nenhuma catedral. Se gostasse teria feito. Plantou árvores. Camélias... Nos parques fora da catedral havia camélias por todos os lados – árvores enormes, cobertas de flores. Sempre que vejo a beleza surgindo me sinto próximo de Deus. Deus é beleza mansa. Sugiro que, no futuro, se façam peregrinações a Santiago de Compostela para se ver as camélias. Porque se São Tiago foi enterrado por lá, como se diz, garanto que ele não está dentro daquela igreja escura. Está é passeando pelos parques. Os passarinhos e as flores são os Anjos de São Tiago!

Eu olhava para as camélias e me lembrava da camélia que plantei para a minha mãe...

Disse que antigamente as mulheres se pareciam com árvores. As árvores não saem do lugar. Crescem onde plantamos. Indefesas. Não reagem, não fogem, não gemem – nem mesmo quando são cortadas a machado. Pois assim eram as mulheres: nasciam e pelo resto de suas vidas teriam de obedecer aos homens. Primeiro, tinham de obedecer as ordens do pai. Depois, tinham de obedecer as ordens do marido. Carlos Gomes fez até uma cantiga de conselhos para uma jovem que queria se casar e ele a advertia de que, com isso, ela iria perder a liberdade: “a vontade ao marido há de fazer, que esse dever o casamento traz..“. Na verdade, nem antes de casar elas estavam livres. Estavam à mercê da vontade dos pais. Era o pai que decidia se ela devia se casar, quando e com quem. E nem tinham a liberdade de se decidir por uma profissão. Lugar de mulher era na casa, no fogão, na máquina de costura. As mulheres não eram donas do seu corpo, não mandavam no seu destino. Árvores à mercê da vontade do jardineiro, sem poder fugir... Como gostariam de ser pássaros, e voar para longe, longe...

Não podendo ser pássaros, as árvores dão flores. Flores são os pássaros das árvores. Flores são vôos que não conseguiram voar e se cristalizaram em beleza e perfume. Quem dá uma flor a alguém está lhe dando um desejo de voar.

Minha mãe era uma árvore que queria voar e não podia. Aí, como a camélia, ela começou a dar flores. As flores que minha mãe dava apareciam sob a forma de música. Menino, eu a ouvia estudando piano horas seguidas. Enquanto tocava piano ela voava pelo mundo da beleza que nem pai e nem marido podiam impedir: a alma é livre.

Por que uma pessoa gosta de música? Eu acho que uma pessoa gosta de música, primeiro, porque a música já nasce com a gente. Ela está lá, no fundo da alma, dormindo. Mas é necessário que haja alguém que desperte essa “Bela Adormecida“. No caso de minha mãe, eu suspeito que tenha sido um professor de piano... Ah! os professores de piano, seres perigosos, sedutores... O Vinícius de Moraes compôs uma música malandra chamada Aula de Piano que colocaram, indevidamente, junto com as canções infantis da Arca de Noé. Minha mãe, vez por outra, se referia ao seu professor de piano. O nome dele era Riciotti – nem sei se é assim que se escreve. Vi uma foto dele. Másculo. Tinha bigodes torcidos, voltados para cima. Fantasiar não faz mal... Fantasio que minha mãe, adolescente, ficou apaixonada por ele. Tenho mesmo a suspeita de que ele a amou e chegou mesmo a compor uma valsa para ela: Ela aos quinze anos. Se estou errado, meus irmãos que me corrijam. Mas, como diz o ditado italiano, “se não é verdadeiro, foi bem imaginado“. Como no filme Festa de Babette – a jovem ficou apaixonada pelo professor de canto. Proibidos de se amar pelo pai e dono dela, eles faziam declarações de amor cantando duetos apaixonados de ópera! Gosto de imaginar que tenha sido assim.

Professor de música! Pobretão. Meu avô, trisavô de vocês, Capitão Evaristo, rico comerciante dono de sobrado colonial e carro importado, jamais iria permitir que filha sua se casasse com um pobretão. Minha mãe se casou com meu pai, seu bisavô, um homem muito bom, divertido, manso, que não tinha cultura musical mas era rico. Depois, como eu já contei, ele ficou pobre... “Carminha“ - ele dizia com carinho – “toque uma daquelas valsinhas boas prá dormir.“ Minha mãe atendia o seu pedido inocente, interrompia a balada em sol de Chopin e tocava a valsinha. Logo ele dormia como uma criança...

Minha mãe era uma camélia mansa cujas flores eram a música. Há determinadas peças que, ao ouvir, sempre me lembro dela. Se vocês quiserem conhecer um pouco a alma da sua bisavó, é só pedir, e eu colocarei para tocar os CDs com as músicas que ela amava.

Outro jeito que as mulheres-árvores tinham de florir eram os filhos. Se elas não podiam voar de verdade, voavam imaginando os filhos voando. Viviam uma vida simples, modesta, sempre plantadas no chão – e eram sempre uma sombra e um colo onde os filhos tristes encontravam conforto. Especialmente nas coisas gostosas que só as mães sabiam fazer na cozinha. Fazer o prato predileto do filho: era o jeito que elas tinham de dizer às noras: “Você nunca tomará o meu lugar!“

Claro, havia umas mulheres revoltadas por não poder voar. Viravam cactus, só espinho. E os filhos sofriam. Minha avó era assim – que Deus a tenha. Mas não minha mãe, que aprendeu ternura com uma velha escrava chamada Iáiá. Por vezes as mães verdadeiras não são as mães de barriga – são as mães de coração.

As mulheres, hoje, se cansaram de viver para fazer vontade de pai e de marido. Estão se transformando em pássaros: querem voar – determinar o seu destino, ser donas de suas vidas. Liberdade: esse é um direito de todo ser humano.

Quando vocês tiverem a minha idade e forem escrever sobre suas mães, ao invés de dizer que elas eram árvores, vocês dirão que elas eram pássaros! E como os pássaros são belos no seu vôo! Podem ser suaves como as gaivotas ou terríveis como os gaviões... Mas mesmo os pássaros precisam de uma árvore onde descansar e fazer os seus ninhos...


Dica:

Hoje, dia das mães, brinque de ser poeta. Dê, como presente à sua mãe, uma metáfora poética. De todas as flores e plantas que você conhece, qual é aquela que mais se parece com ela? Que flor ou árvore você plantaria para que nela venha a morar, um dia? Há uma grande variedade que vai dos delicados jasmins do imperador até os cactus... Mas pode ser que sua mãe seja um pássaro!

Rubem Alves

terça-feira, 7 de maio de 2013

7 de Maio - Dia do Silêncio







A palavra silêncio segundo o dicionário é derivada do latim silentiu e significa “interrupção de ruído”; “estado de quem se cala ou ou se abstém de falar “; diz ainda a respeito da “privação, voluntária ou não, de falar, de publicar, de escrever, de pronunciar qualquer palavra ou som, de manifestar os próprios pensamentos etc..”
Nós vivemos em um mundo cheio de ruídos, Em uma época de muita agitação, de poluição sonora, enfim de muito barulho e o silêncio passou a ser algo ameaçador. O som do silêncio, entretanto, é poderoso.


Há muito tempo, desde as primeiras civilizações, o silêncio é um importante elemento cultural, imposto, drasticamente, para salvaguardar seus segredos.
Em quase todas, é representado por uma criança com o dedo sobre os lábios.
Constitui-se uma exceção, o antigo Egito, onde existia um “Deus” do silêncio chamado Harpócrates, com a mesma posição já descrita.
Entre os sacerdotes egípcios, os iniciados assumiam um estado de silêncio total, a fim de se manterem os segredos e incitá-los à meditação.
Buda, em 500 a.C., também valorizava o silêncio como condição para a contemplação.
Dentre os mistérios gregos, encontramos o de Orfeu, que com a magia de seu canto e de sua música, executada numa lira, silenciava a natureza e a tudo magnetizava.
Para os Talhadores de Pedras, o segredo e o silêncio sobre sua arte eram uma questão de sobrevivência, constituindo-se, inclusive, num salvo-conduto.
Realmente, vivemos num mundo agitado, confuso, violento e muito barulhento. Então celebrar um pouco de silêncio é precioso.
Não é fácil aceitar o poder do silêncio, quando o mesmo causa temor.
Contudo, ao colocar o silêncio para trabalhar em seu favor, a pessoa vê o poder de observação mais aguçado e aprende a ler linguagens não verbais.
É necessário arranjar tempo, criar oportunidades para estar para um profunda reflexão sobre a vida a fim de suportar todo esse clima e superar as tensões do mundo moderno.
Pois o silêncio e tão importante quanto a prática da palavra.
Dia 07 de maio, comemora-se o Dia do Silêncio, um momento para refletirmos sua importância nos mais diversos momentos de nossas vidas.
Nas variadas culturas há menções referentes à importância do silêncio.
Que neste Dia do Silêncio possamos saber distinguir os momentos de calar e refletir sobre coisas simples como a reflexão, a paz e a tranquilidade.
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