sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Roberta Sudbrack

Olá, como vai você?
Decidi publicar esta matéria aqui, para dividir com você a admiração que tenho por esta chef, a Roberta Sudbrack. Leia e encante-se...espero, que ela traga mais sabor ao seu dia.

Roberta Sudbrack

Depois de ser a primeira chef de presidente brasileiro, a mestre-cuca continua desabrochando na carreira, para felicidade geral da nação.
As aulas do curso de veterinária, em Washington, nos Estados Unidos, foram deixadas de lado por causa das panelas.
Nada de glamour para começar. Com a perda do avô, precisou se virar. E lá estava ela, vendendo cachorro-quente pelas ruas de Brasília. Vergonha?
Nenhuma. Até hoje, a pedida é uma das princesas do cardápio do seu restaurante badalado, de nome homônimo: Roberta Sudbrack, instalado no Rio de Janeiro. Ela, a chef que saiu das vielas da cidade dos políticos para a cozinha do Palácio da Alvorada, no período do então presidente Fernando Henrique. Até horta no quintal do Palácio ela tinha. Acha pouco?
Depois de lá, fincou, definitivamente, seu nome na gastronomia brasileira, e uma penca de títulos de melhor chef na sua parede. Agora, sim, um pouco de glamour, mas com os pés bem seguros no chão. Roberta Sudbrack pode servir, por vez, até 54 comensais no seu restaurante, no Rio de Janeiro, de culinária moderna brasileira – respeitando alguns ícones nacionais, mas sempre de olho nas novas tendências. Em 2011, por exemplo, ela lembra que debulhou, literalmente, o milho.
“Estudamos o milho e foi sensacional buscar novas possibilidades de sabor e textura desse ingrediente. Acredito que as receitas mais marcantes tenham sido a Pele de milho, sementes de figo e foie gras e o Robalo em compota de milho e canjica”, conta, acrescentando, também, o Curau, pele de banana e caviar.
Para mostrar que nem tudo precisa ser classudo no seu restaurante, que nem tudo é experimentação ao extremo, Roberta tem seu menu fast-food, com destaque, claro, para o SudDog – é, ela não esqueceu de seus primórdios (nem precisa). A iguaria é feita com pão caseiro, salsicha, queijo gruyère gratinado e mostarda Dijon – diferente do habitual, para que haja o toque da chef. “Passei anos sem poder enxergar ou sentir o cheiro de cachorro-quente. Hoje em dia, troco muita iguaria por um bem preparado, com o molho de tomates da minha avó, de preferência.
Ela, aliás, foi quem preparou religiosamente, todos os dias, o molho do ‘Canil quente & Cia’, nome da minha carrocinha”, recorda a também blogueira. Com receitas aclamadas, Roberta Sudbrack afirma que nada é possível se não há “comprometimento e paixão. Sem uma dose diária dos dois, é impossível fazer o que se acredita”.
Ela também acha essencial manter a conexão com seu público, como escreveu em seu blog: “Nunca acreditei numa cozinha que despreza a conexão com o afeto. Cozinhas muito tecnológicas nunca me encheram os olhos. Tenho até medo daquelas cozinhas que só tem bancadas de aço inox, uma do lado da outra. Gosto mesmo é de fogão à lenha. Disso todo mundo sabe, ou pelo menos desconfia. Dito isso, é fato que o contato direto com o meu cliente é fundamental. Sempre incentivei isso, muito antes até do surgimento de mídias ultrarápidas como o Facebook e o Twitter, que hoje nos colocam de cara com qualquer um que queira fazer um elogio ou esculachar uma vida dedicada à cozinha. Faz parte, hora faz bem, ora faz mal. É como canja de galinha…”

Fonte -   http://www.portalengenho.com.br
Por Lucas Lima  6-03-2012

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